Presidente da França pede responsabilidade contra tensão na Coreia do Norte

"A comunidade internacional deve agir de forma coordenada, firme e eficaz", afirmou o líder francês, Emmanuel Macron, em comunicado neste sábado

Presidente francês manifestou sua preocupação perante o agravamento da ameaça balística e nuclear na Coreia do Norte
Foto: Reprodução/Instagram - 17.3.17
Presidente francês manifestou sua preocupação perante o agravamento da ameaça balística e nuclear na Coreia do Norte

O presidente da França, Emmanuel Macron, é mais um líder que pediu por responsabilidade para evitar um aumento da tensão na Coreia do Norte, que, em sua opinião, constitui uma ameaça. Macron fez o apelo neste sábado (12), após o presidente da China, Xi Jinping, também pedir moderação de Donald Trump, líder americano. 

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"A comunidade internacional deve agir de forma coordenada, firme e eficaz, como acaba de fazer o Conselho de Segurança [das Nações Unidas], para que a Coreia do Norte retome incondicionalmente a via do diálogo ", disse Macron, em um comunicado. Segundo a nota, o presidente "garante aos aliados e parceiros da França na região a sua solidariedade perante a situação atual, e insta, além disso, a responsabilidade de todos para impedir uma escalada das tensões ".

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O presidente francês manifestou ainda sua preocupação perante o agravamento da ameaça balística e nuclear procedente da Coreia do Norte, que, em seu julgamento, prejudica a preservação da paz e da segurança internacional. A França considerou no seu comunicado que isso delineia uma ameaça séria sobre a segurança dos países vizinhos e sobre a perenidade do regime internacional de não-proliferação nuclear.

Com os demais membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas, a França salientou que pede ao país norte-coreano que "cumpra sem demora as suas obrigações internacionais e proceda o desmantelamento completo, verificável e irreversível dos seus programas nucleares e balísticos".

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Diferentemente do presidente da China, Xi Jinping, Macron não citou em seu comunicado neste sábado, de forma direta, os Estados Unidos, cujo presidente, Donald Trump, advertiu nesta sexta-feira (11) que suas forças armadas estão prontas "para o combate" com Pyongyang, com o que prosseguiu a hostilidade retórica mantida entre ambos países nos últimos dias.

*Com informações da Agência Brasil e Agência EFE