Vítima dos ataques de 11 de setembro é identificada 16 anos após atentado

Médicos legistas conseguiram identificar o corpo de um homem por meio de amostras de DNA; até hoje, só 59% das 2,7 mil vítimas foram identificadas

Após quase 16 anos dos ataques, Nova York identifica vítima de atentado de 11 de setembro
Foto: STEVE LUDLUM/THE NEW YORK TIMES
Após quase 16 anos dos ataques, Nova York identifica vítima de atentado de 11 de setembro

Os ataques às torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York, no dia 11 de setembro de 2001, marcaram a história mundial, alteraram o rumo dos EUA, traumatizaram famílias norte-americanas e, nesta terça-feira (8), deixaram novas vítimas. 

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Isso porque, depois de quase 16 anos do atentado terrorista, foram identificados os restos mortais de mais uma das vítimas do 11 de setembro . Ou seja, mais uma família pode dizer que perdeu um ente querido na tragédia.

De acordo com médicos legistas norte-americanos, trata-se da primeira nova identificação desde março de 2015. Naquele ano, as autoridades conseguiram determinar a identidade do jovem Matthew David Yarnell, de 26 anos, originário de Nova Jersey, que também morreu no ataque cometido pelo grupo terrorista Al-Qaeda, sob ordem de Osama bin Laden.

Relembre o atentado

Há quase 16 anos, um avião com destino a Los Angeles foi jogado intencionalmente contra a Torre Norte do World Trade Center, deixando o mundo inteiro em estado de choque. Menos de 20 minutos depois, outra aeronave atingiu a Torre Sul - ambos os edifícios desabariam menos de duas horas mais tarde.

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Às 09h37, um terceiro avião foi jogado pelos sequestradores contra o Pentágono, nos arredores de Washington. Uma quarta aeronave também foi raptada, mas acabou caindo em um campo na Pensilvânia devido à corajosa ação de passageiros.

Homem cujo nome não foi revelado

A nova vítima, cujo corpo conseguiu ser identificado via DNA, é um homem, mas seu nome ainda não foi revelado ao público ou à mídia. A família da vítima já foi avisada.

"A identificação desta nova vítima foi feita através de análises de amostras de DNA de restos recolhidos durante 2001 e 2002", informou a polícia de Nova York.

As amostras de DNA são usadas pelos legistas para tentar identificar ainda 2.753 pessoas que morreram no atentado. Até hoje, apenas 1.641 pessoas foram identificadas, ou seja, só 59%.

No ano passado, em meio à cerimônia pelos 15 anos do atentado de 11 de setembro, o então candidato republicano e atual presidente norte-americano, Donald Trump, disse, por meio de um comunicado à imprensa , que o "dever solene" dos norte-americanos é trabalhar para "tornar o país mais seguro contra um inimigo que não busca outra coisa que não destruir o modo de viver" dos EUA.

* Com informações da Agência Brasil.