Após atentados terroristas, Reino Unido vai às urnas pelas eleições gerais

De acordo com a última pesquisa eleitoral, divulgada nesta quarta-feira, a maioria dos eleitores vota pela manutenção de May como primeira-ministra

Poucos dias após atentados em Londres e em Manchester, o Reino Unido tem que votar nas eleições gerais
Foto: Reprodução/Newsweek
Poucos dias após atentados em Londres e em Manchester, o Reino Unido tem que votar nas eleições gerais

Sob uma tensão presente desde os atentados terroristas que atingiram Manchester e Londres, nas últimas semanas, 46,9 milhões de britânicos são esperados nas urnas dos cerca de 40 mil colégios eleitorais do Reino Unido, nesta quinta-feira (8).

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São as eleições gerais, que foram antecipadas pela primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, e que acontecerão em todo o país, entre as 7h (horário local, 3h de Brasília) e as 22h (18h de Brasília) desta quinta. 

Os dois principais candidatos a chefe de governo – a conservadora May e o líder do opositor Partido Trabalhista, Jeremy Corbyn – votam em seus distritos logo pela manhã.

Em alguns dos colégios, que foram habilitados principalmente em centros comunitários ou escolas do país, entre outras instalações, foram estabelecidas maiores medidas de segurança, por causa do atentado terrorista ocorrido no último sábado (3) em Londres, que deixou oito mortos.

Os primeiros resultados das eleições devem ser divulgados a partir da meia-noite.

May – um pouco – à frente 

Em uma pesquisa feita pela empresa Opinium, divulgada nesta quarta (7) pela BBC , o partido de May, Tory, aparece com 43% das intenções de voto dos eleitores, ganhando dos 36% conquistados pela formação liderada pelo esquerdista Corbyn.

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No entanto, outras pesquisas divulgadas nos últimos dias indicavam que a distância entre os dois grandes partidos caiu, deixando a disputa quase empatada.

Antecipação das eleições

Antecipando o pleito em três anos, Theresa May convocou, de surpresa, no último dia 18 de abril, as eleições gerais, quando as pesquisas indicavam ampla vantagem ao seu partido, mas que foi reduzida durante a campanha.

A primeira-ministra explicou que tinha decidido adiantar o calendário eleitoral para que o país possa contar com uma liderança estável em relação às negociações sobre a saída do país da União Europeia (UE), o chamado Brexit.

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O Reino Unido tem um sistema de maioria simples, em que cada uma das circunscrições é ganha pelo candidato que consegue a maioria dos votos, e descarta o restante.

* Com informações da Agência Brasil.