O grupo terrorista Estado Islâmico reivindicou, nesta quarta-feira (7), por meio da agência Amaq – que acompanha as ações do grupo – um ataque ao Parlamento do Irã e um atentado suicida contra o mausoléu do aiatolá Ruhollah Khomeini.
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Ambos os ataques aconteceram, ainda na manhã desta quarta, e, segundo uma "fonte de segurança do grupo jihadista", foram feitos por combatentes do Estado Islâmico .
Baleadas, pelo menos sete pessoas morreram, após a invasão de homens armados ao Parlamento do Irã, no centro de Teerã. Vários foram feitos reféns, segundo fontes parlamentares citadas pelas agências semioficiais Ilna e Tasnim.
A polícia não está permitindo a saída dos deputados e nem dos jornalistas que estão dentro do Parlamento.
A parlamentar Tayebe Siavoshi disse que a situação ainda é muito confusa e delicada, negando as primeiras informações de que estava sob controle.
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O grupo terrorista chegou a divulgar imagens do que seria o interior do Parlamento no momento do ataque. Confira o vídeo:
Segundo ataque
Pouco tempo depois da invasão ao Parlamento, ocorreu um ataque semelhante, no pátio do mausoléu do aiatolá Khomeini – fundador da república islâmica –, no sul do Teerã, deixando vários feridos.
Ainda não está claro o número de pessoas que invadiram e atacaram o mausoléu, mas a televisão estatal informou que um deles era uma mulher-bomba.
Atentados constantes
Esses ataques são raros no Irã, cujas autoridades reforçaram as medidas de segurança em torno dos edifícios oficiais, como a sede da Presidência. No entanto, com o avanço do grupo jihadista, os ataques surpreenderam a capital iraniana nesta quarta.
Apenas nas duas últimas semanas, o grupo terrorista assumiu a autoria de dois atentados no Reino Unido, de outro na Austrália e aparentemente tem relação com o ataque ocorrido nesta terça-feira, em Paris.
Em Londres, a premiê Theresa May defendeu tornar mais duras as punições àqueles que se envolverem com qualquer tipo de ameaça terrorista, mesmo que em fatos de menor gravidade. A ideia é reprimir eventuais 'lobos solitários', que são indivíduos convertidos ao Islã que não possuem vínculo com células terroristas, tal como o Estado Islâmico, mas que atuam sozinhos.
* Com informações da Agência Brasil.