A aviação da Rússia destruiu um comboio com cerca de 120 jihadistas que supostamente se dirigiam à cidade Palmira, recuperada recentemente pelo Exército da Síria. A informação foi divulgada neste sábado (27) pelo Ministério de Defesa russo. "Como resultado do bombardeio, as perdas do Estado Islâmico (EI) são avaliadas em 32 veículos equipados com metralhadoras de grande calibre, além de mais de 120 terroristas", afirmou, em comunicado, o governo russo.
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Segundo a agência de notícias "EFE", a nota informa que o ataque, do qual escaparam sete veículos, foi realizado na quinta-feira (25), após a coluna motorizada ser localizada por aviões da Rússia . As informações são de que os jihadistas haviam partido da cidade Al Raqqa com o objetivo de tentar retomar a estratégica cidade greco-romana de Palmira, situada no coração do deserto sírio.
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O Ministério de Defesa russo sustenta que mobilizou aviões, helicópteros e forças especiais para impedir a todo custo que o Estado Islâmico recuperasse posições na região de Palmira. No comunicado, o governo assegurou que os russos têm informação de que o EI chegou a um acordo com as milícias curdas para obter a abertura de um corredor seguro para poder sair de Al Raqqa.
"Ao receber essa informação, foram adotadas medidas para impedir a saída dos guerrilheiros do EI em direção ao Sul. Qualquer tentativa do EI de se aproximar de Palmira e ampliar sua presença na região será cortada pela raiz com firmeza", disse o ministério no comunicado. Aviões russos não tripulados vigiam a região 24 horas por dia para identificar qualquer nova rota de saída dos jihadistas. Anteriormente, as milícias curdas tinham informado sobre os seus planos de atacar no início do verão no hemisfério Norte a cidade de Al Raqqa e libertá-la do que era, até então, o controle do EI.
Atentado no Egito
Neste sábado (27), antes da nota divulgada pela Rússia, o Estado Islâmico reivindicou a autoria de atentado realizado na sexta-feira (26) contra um ônibus que deixou 29 cristãos mortos e outros 13 feridos na província de Minia, no Sul do Egito . Em comunicado divulgado pelo aplicativo de mensagens Telegram, o EI informou que os "soldados do Califado" cometeram o ataque em que mais de 31 "cruzados" – em referência aos cristãos – perderam a vida.
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