Estado Islâmico mata 25 homens de forças apoiadas pelos EUA na Síria

Confronto ocorreu em Al Tabqa, que está sitiada pelas Forças da Síria Democrática, aliança apoiada pela coalizão internacional liderada pelos EUA

O Estado Islâmico também sofreu um número alto de baixas nesses confrontos, mas o número exato não foi divulgado
Foto: Reprodução
O Estado Islâmico também sofreu um número alto de baixas nesses confrontos, mas o número exato não foi divulgado

Pelo menos 25 combatentes das Forças da Síria Democrática, uma aliança armada liderada por milícias curdas, morreram nos últimos dois dias, em confronto com o grupo terrorista Estado Islâmico. Os enfrentamentos ocorreram nas imediações da cidade de Al Tabqa, situada na província nordeste síria da Al Raqqa, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

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De acordo com a ONG, o Estado Islâmico  também sofreu um número alto de baixas nesses confrontos, onde os jihadistas tratam de repelir a ofensiva das Forças da Síria Democrática na Al Tabqa. O número de militantes que morreram não foi divulgado.

Aliança com coalizão internacional

Essa área, situada a 62 quilômetros ao oeste da cidade de Al Raqqa, capital estadual e no passado um dos principais centros de segurança do Estado Islâmico, é alvo de um ataque das Forças da Síria Democrática, que conseguiram sitiar o local e agora tentam progredir para invadi-lo.

Al Tabqa está perto da Represa do Eufrates, a maior da Síria e que também está sitiada pelas Forças da Síria Democrática.

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Essa aliança armada, que tem o apoio dos aviões da coalizão internacional e de forças especiais dos Estados Unidos, anunciou nesta quinta-feira (13) o começo do quarto período de sua ofensiva para expulsar ao Estado Islâmico de Al Raqqa.

Ataque dos EUA à Síria completa uma semana

Há uma semana, 59 mísseis foram lançados em direção a uma base militar localizada na Síria. O lançamento foi uma retaliação ao ataque químico da Síria em Khan Sheikhoun, na província de Idlib, que foi feito com gás sarin, matando 86 pessoas, entre elas 26 crianças.

A representante dos Estados Unidos junto à Organização das Nações Unidas (ONU), Nikki Haley, disse na sexta-feira passada, em uma reunião emergencial do Conselho de Segurança que o governo norte-americano pode ir além desse ataque, se for necessário.

O ataque americano à base militar, no entanto, foi considerado por algumas pessoas uma ação a favor do Estado Islâmico , já que, com a queda de Bashar al-Assad, seria o grupo terrorista quem se beneficiaria das região, dizem alguns críticos.

* Com informações da Agência Brasil.