O departamento de inteligência militar iraquiano informou neste sábado (1) que Ayad Hamed al Yamili, apontado como o segundo homem mais importante no grupo extremista Estado Islâmico, morreu em um ataque aéreo no oeste do Iraque.
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As autoridades iraquianas precisaram, em comunicado a agência EFE, que o homem, também conhecido como Abu Yehia, era o “ministro de Guerra” do Estado Islâmico . Ele teria sido morto após ser atingido por um bombardeio na cidade de Al Qaim, que faz fronteira com a Síria e, atualmente, está sob o controle de jihadistas.
Também morreram no ataque o responsável militar do grupo em Al Qaim, Turki Jamal al Dulimi, conhecido como Abu Hayar, e Salem Muzfer al Ayami, chamado de Abu Hatab, que é o responsável administrativo na cidade.
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As autoridades explicaram que foi direcionado, por meio de um avião, um golpe preciso contra uma sede dos dirigentes do grupo extremista. Entretanto, ainda não foi divulgado de quem eram as aeronaves que realizaram o ataque.
Grupo perde força
Há um mês, o líder máximo do Estado Islâmico, Abu Bakr al Bagdadi, se despediu de seus seguidores em um discurso escrito que foi distribuído na cidade de Mossul, no Iraque. Segundo fontes militares, no texto, ele admite a derrota de suas forças diante das tropas governamentais.
O chefe do Conselho de Segurança da província de Ninawa, cuja capital é Mossul, explicou na época que os líderes destacados "se movimentavam sem rumo claro" nas fronteiras entre Iraque e Síria, entre elas nas zonas de Al Beach e Al Qaim.
Forças iraquianas estão conseguindo encurralar cada vez mais o grupo após lançarem uma grande ofensiva em Mossul para expulsar os jihadistas do que foi seu reduto principal. O país tem respaldo da coalizão internacional.
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Grupo terrorista
Formado em abril de 2013, o Estado Islâmico é um grupo terrorista sunita criado por dissidentes da Al-Qaeda do Iraque que atuam principalmente na Síria e também no próprio país, mas que nos últimos anos tem realizado ataques mortais na Europa. Ao contrário de outros grupos da região, eles tentam implantar um emirado islâmico que abranja tanto a Síria quanto o Iraque; em 2015, o grupo terrorista dominou metade do território da Síria após ocupar a cidade de Palmira, onde enfrentou e massacrou uma tribo de rebeldes e não teve qualquer tipo de resistência contra a ação.
*Com informações da Agência Brasil