Cuidador do hipopótamo Gustavito notou que o animal estava se comportando de maneira estranha
Divulgação/Secretaría de Cultura de la Presidencia de El Salvador
Cuidador do hipopótamo Gustavito notou que o animal estava se comportando de maneira estranha

A Divisão Central de Investigações da Polícia Nacional de El Salvador está investigando um crime que chocou o país. Considerado um dos animais mais simpáticos e queridos do Zoológico Nacional de El Salvador, o hipopótamo Gustavito morreu neste domingo (26) vítima de "múltiplos golpes" desferidos com facas e barras de ferro.

De acordo com o comunicado oficial  divulgado pela direção do parque e pela Secretaria de Cultura do governo, o cuidador de Gustavito percebeu na última quinta-feira (23) que o hipopótamo , de 15 anos de idade, apresentava comportamento anormal. Ele não havia saído de sua piscina durante todo o dia e nem havia comido o alimento oferecido no dia anterior. Os veterinários do zoológico foram acionados e constataram ferimentos em diversas partes do corpo do animal, como a cabeça, pescoço, barriga e patas.

Gustavito passou dias sob cuidados médicos intensivos, recebendo analgésicos, desinflamatórios e medicamentos para estimular o funcionamento do sistema digestivo. Profissionais do Brasil, da Colômbia, do Peru e da Guatemala foram chamados para tentar salvar o animal, mas, debilitado por ter passado três dias inteiros sem se alimentar, Gustavito acabou morrendo no domingo.

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Investigação e revolta

O autor (ou autores) do ataque ao hipopótamo ainda é desconhecido.  A Polícia Nacional Civil de El Salvador acredita que alguém invadiu o cativeiro de Gustavito durante a noite ou madrugada, período em que o parque está fechado.

A secretária de Cultura do país, Silvia Elena Regalado, determinou ainda que medidas de segurança mais rigorosas sejam adotadas pelo parque e que o efetivo de vigilantes seja ampliado no zoológico.

A morte de Gustavito gerou revolta em todo o país e rendeu muitos protestos nas redes sociais. Um grupo de pessoas chegou a levar cartazes ao Zoológico Nacional cobrando uma sindicância interna e a reavaliação das condições de segurança para os demais animais do parque.



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