O presidente francês, François Hollande, definiu a tentativa de atentado terrorista que aconteceu no Museu do Louvre , em Paris, na manhã desta sexta-feira (3) como uma "agressão selvagem".
Hollande aproveitou para agradecer "a coragem e a determinação" dos militares que conseguiram conter o suspeito armado com uma faca, que tentava entrar no Museu do Louvre com uma mala.
De acordo com o jornal francês Le Figaro , quatro militares foram agredidos durante o confronto no Louvre, sendo que dois têm ferimentos leves. O agressor foi encaminhado ao Hospital Georges Pompidou, em Paris, e passa por uma cirurgia.
Os acessos ao centro médico foram fechados com segurança máxima. O homem foi atingido no estômago pelos tiros e estaria em condições graves, de acordo com o chefe de polícia de Paris, Michel Cadot.
Um segundo suspeito foi detido e está sendo interrogado. O ministro do Interior da França, Bruno Le Roux, convocou uma reunião para esta tarde sobre o incidente no Louvre.
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Segundo agências, o homem tentava entrar na loja subterrânea do museu e já havia atacado outros soldados antes de ser alvejado. A tentativa de agressão com a faca teria ocorrido por volta das 10h locais (que equivale às 7h, no horário de Brasília).
A polícia isolou a área de acesso ao museu. O bairro do Louvre foi fechado, assim como o museu e o Palais Royal.
Ataque é visto como atentado terrorista
De acordo com agências de notícias internacionais, o suspeito que tomou o tiro gritou "Allahu Akbar" (em árabe, "Deus é grande"), expressão comumente usada por terroristas islâmicos. O chefe da polícia de Paris afirmou também que observações levam a acreditar que o homem queria realizar um ataque terrorista.
Nas redes sociais, uma autoridade francesa publicou que o incidente "nos lembra que a ameaça terrorista está presente e que a segurança é uma responsabilidade de todos".
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O ataque gera ainda mais insegurança na França, que já foi alvo de uma série de ataques de militantes islâmicos nos últimos dois anos.
* Com informações da Agência Brasil.