Após quase três anos de buscas, a Austrália anunciou nesta terça-feira (17) o fim da missão de buscas dos restos do voo MH370, da Malaysia Airlines, que desapareceu dos radares aproximadamente 40 minutos depois de ter decolado, no dia 8 de março de 2014, com 239 pessoas a bordo.
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Em nota, a agência australiana Joint Agency Coordination Center, que liderava a missão ao lado de chineses e malaios, informou que o fim das buscas dos restos do voo MH370 se deu após uma nova análise de uma área de 120 mil quilômetros quadrados. Em nenhum momento, algo foi encontrado. Ao todo, foram gastos US$ 160 milhões (cerca de R$ 515 milhões) na missão.
"Mesmo com todos os esforços feitos utilizando as melhores técnicas científicas disponíveis, tecnologia de vanguarda, bem como modelagens e conselhos de profissionais altamente especializados que são os melhores em suas áreas de atuação, infelizmente a busca não conseguiu localizar a aeronave", destacou a nota assinada por Austrália, Malásia e China.
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Ainda no documento, os especialistas afirmam que a decisão de parar as buscas "não foi tomada com o coração leve, nem sem tristeza". Com isso, o destino do voo que iria de Kuala Lumpur a Pequim fica sem respostas.
Procura
Durante todo o período de buscas, que varreu uma gigantesca área do Oceano Índico, nenhum indício ou peça foi encontrada. Partes confirmadas do avião, no entanto, foram localizadas por moradores e aventureiros na ilha francesa La Réunion e em Madagascar. Mas, elas são não são suficientes para definir o que ocorreu com aquele Boeing 777.
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O que se sabe, através de registros de áudio da torre de controle e por sinais enviados a satélites, é que a aeronave de voo MH370 não fez nenhum pedido de ajuda ou notificação de problema, além de ter sido muito desviado de sua rota original, tendo dado "meia volta" em determinado ponto da viagem. Segundo dados enviados por satélite, a última sinalização do voo foi dada cerca de oito horas após o desaparecimento.
* Com informações da Ansa