Dois chineses foram presos neste sábado (14), na Turquia. Eles são acusados de ter participação no atentado ocorrido na noite de Ano Novo, na boate Reina, em Istambul.
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O atentado, na Turquia , que deixou 39 mortos e 69 feridos já havia sido reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico, pouco depois do ocorrido.

Os dois suspeitos chineses presos neste sábado foram identificados como Omar Asim e Abuliezi Abuduhamiti, de acordo com informações da Rádio França Internacional. Ambos foram presos pelas autoridades locais e acusados de comprar armas de fogo sem autorização e também de integrar uma organização terrorista.
Na semana passada, Mevlüt Cavusoglu, o chefe do ministério turco das Relações Exteriores, anunciou que o responsável pelo atentado já havia sido identificado, mas ele não revelou nem divulgou no o nome nem nacionalidade do potencial responsável.
No entanto, o vice-primeiro-ministro turco declarou que o suspeito era provavelmente de origem uigur, povo de origem turca, que habita parte da China.
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Atentado em boate
Na madrugada da virada do ano, poucas horas após a chegada de 2017, um atirador, supostamente vestido de papai noel, abriu fogo em uma boate em Istambul, na Turquia.
Ao menos 600 pessoas celebravam a virada do ano na boate Reina, bastante conhecida em Istambul. nas primeiras horas de domingo na Reina quando o homem abriu fogo. Antes de entrar na boate, o atirador matou primeiro um agente de viagens e um segurança, ainda do lado de fora da casa de festas. De acordo com a mídia local, o homem disparou 180 balas ao longo de sete minutos. E depois disso, fugiu, deixando apenas sua arma para trás.
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Na segunda-feira após o ataque, 2 de janeiro, o grupo extremista autodenominado Estado Islâmico afirmou estar por trás do ataque na boate Reina. A organização terrorista afirmou em um comunicado que o ato foi realizado por um "soldado heróico".
O Estado Islâmico está ligado a ao menos outros dois ataques ocorridos no fim de 2016, na Turquia, país que vem realizando operações militares contra os militantes do grupo extremista na Síria.
* com informações de Agência Brasil