Prestes a assumir a presidência dos Estados Unidos, o republicano Donald Trump afirmou estar dispostos a retirar as sanções impostas à Rússia. Segundo a entrevista publicada na última sexta-feira (13) pelo The Wall Street Journal, o presidente eleito afirmar estar disposto a se reunir com Vladimir Putin, logo após assumir a Casa Branca, foto esse que ocorrerá em 20 de janeiro. Trump afirmou que “discutiria a relação” entre os países.
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O presidente republicano Donald Trump afirmou que as sanções aplicadas à Rússia podem ser retiradas, mas Moscou terá de demonstrar interesse em colaborar com assuntos estratégicos, tais como a luta contra o terrorismo. Em dezembro Barack Obama impôs novas sanções após supostos ataque de rackers russos, que teriam invadido e pego informações sigilosas de Washington, além da possível intervenção nas eleições norte-americanas, em novembro.
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Estas sanções, porém, Trump admitiu que as deixará intactas "por um tempo". A entrevista veio à tona no mesmo dia em que o Comitê de Inteligência do Senado dos Estados Unidos decidiu abrir uma investigação sobre a relação entre a Rússia e membros das equipes de campanhas presidenciais de novembro de 2016.
Investigações
A intenção do Comitê de Inteligência é descobrir e denunciar eventuais interferências de Moscou durante a eleição do EUA, nas quais a candidata democrata, Hillary Clinton, que aparecia como a favorita nas pesquisas, foi derrotada por Donald Trump. As agências de inteligência dos EUA alegam que o líder russo Vladimir Putin ordenou pessoalmente ações secretas para interferir nas eleições e garantir a vitória de Trump no pleito ocorrido em novembro.
Uma dessas interferências de Putin teria sido o ataque cibernético contra computadores do Partido Democrata para vazar informações comprometedoras de Hillary Clinton e minar suas chances de ser eleita presidente dos Estados Unidos.
Outra publicação, essa do jornal The Washington Post diz que a Rússia convidou recentemente o governo de Donald Trump a se juntar às negociações sobre a paz na Síria realizadas com a Turquia e o Irã. O convite teria sido feito em um telefonema no dia 28 de dezembro entre Michael Flynn, nomeado por Donald Trump como conselheiro para a segurança nacional, e o embaixador russo em Washington, Sergey Kislyak.
* Com informações da Agência Brasil
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