Além de assumir a autoria do ataque que deixou pelo menos 39 pessoas mortas em Istambul , o grupo terrorista Estado Islâmico assumiu, nesta segunda-feira (2), ter sido responsável pelos atentados ocorridos em Bagdá, no Iraque, desde o último sábado (31).
Segundo a emissora Al Jazeera, o Estado Islâmico disse ser responsável pela explosão de um carro-bomba em uma praça de Sadr City, bairro xiita da capital iraquiana, que causou a morte de ao menos 39 pessoas, nesta segunda.
Além desse atentado, no sábado, três bombas mataram 28 pessoas e um ataque perto da cidade de Najaf, ao sul, no domingo, deixou sete policiais mortos. Todos os crimes foram reivindicados pelo grupo extremista.
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Forças iraquianas apoiadas pelos Estados Unidos estão atualmente travando uma batalha contra o grupo militante sunita para expulsá-lo da cidade de Mosul, o último reduto dos jihadistas no país. As forças do governo, no entanto, enfrentam forte resistência.
Presidente francês vai a Bagdá
O presidente da França, François Hollande, chegou nesta segunda-feira (2) a Bagdá, no Iraque, para uma rápida visita de apenas um dia. Na agenda, estão encontros com o presidente do Iraque, Fuad Masum, com o premier, Haider al-Abadi, e com o presidente do Parlamento, Salim al-Jabouri.
Além disso, Hollande teve um rápido encontro com militares franceses que atuam no Iraque na chamada "zona verde", um ponto de alta segurança próximo ao aeroporto internacional, e discursou para os militares ao lado de Masum.
Segundo o mandatário, "agir contra o terror no Iraque, também é prevenir atos terroristas em nosso solo".
"Há dois anos, a situação era particularmente ruim em Bagdá e outras regiões do Iraque e a França assumiu suas responsabilidades políticas e militares. Os resultados estão aqui: o Daesh [Estado Islâmico] está em declínio", afirmou.
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Após a passagem por Bagdá, Hollande segue para Irbil, no Curdistão iraquiano, onde fará a doação formal de mais de 38 toneladas de ajuda humanitária.
Hollande é o único presidente dos países ocidentais que fazem parte da chamada coalizão internacional, que luta contra o grupo terrorista Estado Islâmico, a visitar o Iraque desde 2014. Naquele ano, o líder francês havia feito outra visita e prometido o incremento da ajuda militar.
(Com informações da Agência Ansa)