Um estudo publicado pela Proceedings of the National Academy of Sciences aponta que os furacões estão se tornando cada vez mais fortes por conta das crises climáticas. Segundo a pesquisa, será necessária a adoção de uma classificação mais alargada para incluir as tempestades consideradas de "categoria 6", um número acima do padrão utilizado que vai de 1 a 5.
O estudo aponta que na última década foram detectadas cinco tempestades categoria 6, com ventos sustentados de 300 km/h ou mais. O aquecimento global seria o principal causador de tais tempestades, devido ao aquecimento dos oceanos e da atmosfera.
Os especialistas defendem uma extensão à amplamente utilizada escala de furacões Saffir-Simpson , que foi desenvolvida no início da década de 1970 por Herbert Saffir, um engenheiro civil, e Robert Simpson, um meteorologista.
O nível mais alto da escala é a 5 atualmente, que são quando os vendo causam danos catastróficos, como o de Nova Orleans pelo furacão Katrina em 2005 e o furacão Maria sobre Porto Rico em 2017.
No novo estudo, eles apontam algumas tempestades que deveriam ser categorizadas com um nível a mais, como o tufão Haiyan, que matou mais de 6.000 pessoas nas Filipinas em 2013, e o furacão Patricia, que atingiu uma velocidade máxima de 340 km/h quando se formou perto do México em 2015.