O primeiro semestre de 2023 registrou uma queda relacionada aos alertas de desmatamento na Amazônia
. Houve uma redução de 33,6% em relação aos primeiros seis meses do ano passado, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (6).
Somados, os alertas somaram uma área de desmatamento de 2.649 km², a terceira menor marca para o período dos primeiros seis meses do ano desde o início das medições por parte do sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que teve início em 2015.
As áreas de alertas de desmatamento do primeiro semestre de 2023 só não foram menores do que no mesmo período de 2017 (acúmulo de 1.332 km²) e 2018 (acúmulo de 2.213 km²).
Chamou atenção a redução do desmatamento no estdo do Amazonas, que diminuiu em 55,2% os alertas de áreas desmatadas ao longo do primeio semestre. Já o Mato Grosso registrou o maior aumento, com 905 km² de área desmatada no período em questão.
No evento que marcou a divulgação dos indicadores, Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, ressaltou que mesmo com menos recursos para políticas ambientais do que os R$ 550 milhões gastos entre 2019 e 2021, o atual governo foi mais efetivo.
"Nos últimos 6 meses, o Ibama fez uma execução de R$ 342 milhões e já alcançamos os resultados de uma tendência de queda consistente de desmatamento na Amazônia", disse a ministra.
Marina, contudo, lançou luz para o aumento do desmatamento no cerrado. No bioma em questão, a área desmatada nos primeiros seis meses deste ano foi 21% maior do que no mesmo período do ano passado: 4.408 km² em 2023 contra 3.628 km² em 2022.