Pavilhão brasileiro inicia hoje ciclo de palestras na COP27

Delegação brasileira é chefiada pelo ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, que chegará dia 15 no Egito

A COP27 acontece em Sharm el-Sheikh, no Egito
Foto: Reprodução/Youtube AFP Português 06.11.2022
A COP27 acontece em Sharm el-Sheikh, no Egito

O pavilhão brasileiro na  COP27 inicia hoje (8) a série de palestras programadas para o evento, que reúne até o dia 18 em Sharm el-Sheikh, no Egito , representantes oficiais de governos e da sociedade civil, para discutir maneiras de enfrentar e se adaptar às mudanças climáticas.

A delegação brasileira é chefiada pelo ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite , que chegará dia 15 no Egito. Até lá, o ministro participará de debates online, integrando participantes do Brasil e do Egito, a partir do Espaço Brasil montado na Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília.

Entre os temas a serem debatidos estão o "Futuro verde na mobilidade urbana"; "Integração do Mercado Global de Carbono"; "Governança Como Instrumento de Aceleração do Desenvolvimento Sustentável na Gestão Pública"; "Escolas +Verdes"; "Mercado de capitais e ativos ambientais"; e "Aperfeiçoamento do Inventário Nacional de Gases de Efeito Estufa (GEE)".

Segundo o Ministério do Meio Ambiente, a programação de Joaquim Leite, a partir do dia 15, inclui “atividades do estande brasileiro” e a expectativa de que finalize as negociações que serão conduzidas pelos embaixadores Paulino Franco de Carvalho Neto e Leonardo Cleaver Athayde.


Leite disse recentemente que a ideia é aproveitar a COP27 para mostrar ao mundo o potencial brasileiro para a geração de energia limpa e barata, de forma a atrair investimento estrangeiro para empreendimentos voltados a esse tipo de energia, gerada de forma 100% renovável.

ONU

Ontem (7), o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, defendeu um “pacto de solidariedade climática” entre os países participantes da conferência que, segundo ele, evitaria o que classificou como “suicídio coletivo” do planeta.

“Trata-se de um pacto no qual os países mais ricos e as instituições financeiras internacionais deverão fornecer assistência financeira e técnica para ajudar as economias emergentes a acelerarem sua própria transição de energia renovável”, disse Guterres.

Para acessar a programação completa da participação brasileira acesse o site do MMA .

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