Cantora compareceu à sessão ao lado do irmão Danilo Caymmi e de Gilberto Gil
O documentário é competente ao evidenciar o talento de Nana e sua importância para a música brasileira – ela tende a aparecer mais discretamente que outros grandes nomes quando se conta a história da MPB. E também destaca sua personalidade forte e marcante, com bons trechos de entrevistas.
Gachot usa imagens interessantes para ilustrar as canções interpretadas por ela, que tendem mais à tristeza, exibindo um Rio de Janeiro nublado e sombrio, bem diferente das imagens de cartão postal. Mas repete-se um pouco em alguns temas e excede-se na utilização de alguns depoimentos que pouco acrescentam. No todo, acaba sendo homenagem justa à grande cantora que Nana Caymmi é.
A exibição, num cine Odeon com apenas metade da capacidade, foi bastante aplaudida ao final e Nana e Danilo divertiram-se um bocado. As próximas sessões são na quinta (30) e no sábado (2).