Em Cerro Grande, no Rio Grande do Sul, foi registrado o primeiro caso de violência em zona eleitoral deste ano. Neste domingo (2), um eleitor tentou entrar na seção eleitoral com uma faca, mas foi impedido. Em seguida ele se desentendeu com um policial e o feriu no braços.
Os mesários chamaram a Brigada militar para impedir que ele entrasse no Colégio Estadual Dr. Dorvalino Luciano De Souza, no Centro, com o artefato.
A Secretaria de Segurança Pública ainda não divulgou nome e idade do eleitor preso.
O Rio Grande do Sul tem, ao todo, cinco prisões. As outras 4 foram pelo crime de boca de urna.
Mais de 8 mil policias para eleições no RS
A última reunião de alinhamento das forças de segurança do Estado para as eleições de domingo definiu que um efetivo 8.801 servidores vai atuar em 2 de Outubro. Desse total, 7.814 são policiais militares, 533 policiais civis, 421 bombeiros e 33 servidores do IGP. No encontro realizado nesta quinta-feira (29/9), foi apresentado ao governador Ranolfo Vieira Júnior o Plano de Atuação Integrada da Segurança Pública para o dia do pleito.
“Nos reunimos hoje para ajustar os últimos detalhes do planejamento da segurança pública para as eleições no domingo. Um trabalho que envolve diferentes órgãos do Estado, da União e do município de Porto Alegre, além do Tribunal Regional Eleitoral. No domingo, teremos um gabinete de crise montado para monitorar a parte da segurança em todas as regiões do RS. Uma ação integrada, que estarei acompanhando de perto, para evitar qualquer situação que prejudique o andamento do pleito. Desejo que tenhamos uma eleição tranquila como tem de ser”, disse Ranolfo.
Organizada há mais de três meses, a segurança para as eleições envolve a participação de Brigada Militar (BM), Polícia Civil (PC), Corpo de Bombeiros Militar (CBMRS) e Instituto-Geral de Perícias (IGP), juntamente com a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), Departamento de Polícia Federal (DPF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e Forças Armadas, além da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) e da Guarda Municipal de Porto Alegre, no caso da capital. O planejamento conta ainda com a colaboração do TRE e do Ministério Público Eleitoral.
"Temos confiança no trabalho realizado pela Segurança Pública no RS. Nosso histórico nas eleições é de civilidade e poucas ocorrências. Trabalharemos para seguir assim", afirmou o assessor da presidência do TRE, Augusto Gomez Schulz.
As ocorrências caracterizadas como crime de natureza federal serão encaminhadas às delegacias da Polícia Federal, presentes em 13 municípios gaúchos, em uma parceria com a Brigada Militar, responsável pelo policiamento ostensivo. Nos demais 484, as prisões serão feitas em um trabalho integrado da BM com a Polícia Civil.
• O disque-denúncia para irregularidades na eleição é o telefone 181. O anonimato de quem realiza a denúncia é preservado.
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