Moro critica Enem, mas escreve nome do exame errado

No Twitter, Moro diz que o Enem é "mal redigido" e que abusa de "uma doutrina ideológica"

Segundo o senador, a prova foi 'mal redigida'
Foto: Reprodução
Segundo o senador, a prova foi 'mal redigida'

O senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) comentou na última segunda-feira (06) sobre a  prova do primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) de 2023. A avaliação foi aplicada no domingo (05), com as questões referentes a linguagens, ciências humanas e a redação. Entretanto, a publicação no seu perfil do Twitter chamou a atenção devido à grafia errada do nome do exame. O ex-juiz da Lava Jato chamou o ENEM de "ENEN".

A publicação original foi editada minutos depois, mas os seguidores já haviam tirado print. No texto original, Moro diz: "Tenho pena dos estudantes brasileiros. A prova do ENEN, além de abusar da doutrina ideológica, é confusa e mal redigida. Qual é o problema em formular questões e respostas de forma clara, direta e objetiva?”. Ele foi publicado às 20h03.

Foto: Reprodução/Twitter - 07.11.2023
Publicação antiiga e nova de Moro no Twitter

Entretanto, cerca de 30 minutos depois, o senador editou a postagem arrumando o nome do exame. Os usuários criticaram a publicação de Moro, ressaltando o erro e trazendo outras publicações controversas do ex-ministro da Justiça.



O deputado federal André Janones (Avante-MG), que é aliado do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou que resposta a publicação de Moro que "provas" não seria o "forte" do senador.

O ENEM 2023 acontece nos dias 5 e 12 de novembro em todo o país.  No primeiro dia, foram aplicadas 90 questões nas áreas de linguagens; códigos e suas tecnologias; e ciências humanas e suas tecnologias, além da redação.

A Frente Parlamentar da Agropecuária pediu na última segunda-feira a convocação do ministro da Educação, Camilo Santana, para que três questões fossem anuladas por conta do teor das questões. Elas falavam sobre a "lógica do agronegócio", dizendo que “o modelo capitalista subordina homens e mulheres à lógica do mercado”.