O ministro da Educação, Victor Godoy Veiga, informou na noite desta sexta-feira que o bloqueio do orçamento na pasta, definido pelo governo há uma semana , foi cortado pela metade. Com isso, o índice de 14,5% caiu para 7,2%, o que liberou R$ 1,6 bi dos R$ 3,2 bi bloqueados.
"Uma notícia importantíssima para a Educação. Agradeço ao presidente Bolsonaro e à equipe econômica do Governo Federal pela medida", escreveu o ministro, numa rede social.
A União alega que o contingenciamento foi feito para garantir que o teto de gastos do governo federal seja cumprido. A medida limita o crescimento de despesas públicas.
Ela afetava principalmente os institutos e universidades públicas, que teriam seus orçamentos discricionários cortados liniarmente em 14,5%. Com isso, contas de luz, água, manutenção e de segurança estavam em risco de não serem pagas até o final do ano.
Só as universidades perderiam, juntas, poucas mais de R$ 1 bi de recursos. Em nota, a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) afirmou que a medida era "inadmissível, incompreensível e injustificável".
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