Decotelli cobra R$ 3,1 milhões em ação contra a FGV por danos morais

Declaração da instituição motivou afastamento do professor do comando do MEC

Decotelli iria substituir Weintraub no comando do MEC.
Foto: Luís Fortes/MEC
Decotelli iria substituir Weintraub no comando do MEC.

O ex-ministro da Educação Carlos Alberto Decotelli entrou com uma ação contra a Fundação Getúlio Vargas (FGV) cobrando danos morais e materiais em um valor de R$ 3,1 milhões. A informação foi divulgada pelo Blog do Ancelmo, do jornal O Globo.

A ação se refere ao posicionamento da instituição, que negou que o economista fizesse parte do corpo docente. Os advogados de Decotelli teriam anexado um anúncio em que a FGV anuncia o ex-ministro como “professor Decotelli”. O ministro diz ainda que a declaração da instituição provocou seu afastamento do comando da pasta.

Decotelli não chegou a tomar posse como ministro por conta das inconsistências em seu currículo. Entretanto, mesmo com os problemas, Bolsonaro decidiu manter o professor no cargo. O posicionamento da instituição, negando os vínculos com Decotelli, foi o fator decisivo para o afastamento dele da pasta.

Desde então, Decotelli atualizou seu currículo. Ao mencionar sua passagem pelo Ministério da Educação (MEC), Decotelli destaca seu tempo como ministro e como presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, que ocupou entre fevereiro e agosto de 2019.