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Tatiane Paula Aristides, 26 anos, é um exemplo disso. Ela está concluindo o curso técnico em enfermagem e se inscreveu no Enem para tentar uma vaga de graduação na mesma área. “Vou tentar ano que vem, não vou desistir não”, afirmou. A candidata mora na Vila do João, no Complexo da Maré, zona norte da cidade. Tatiane veio de moto com o irmão, mas a gasolina acabou na Avenida Presidente Vargas e ela teve que fazer o restante do trajeto a pé.
A candidata Andrea Cristina Alves, 46, que participou da prova pela terceira vez, questionou o fechamento dos portões. Segundo ela, a entrada foi encerrada 30 segundos antes do horário previsto. Andrea, que mora na Candelária, no centro, alegou que os três filhos a fizeram sair atrasada de casa. Com a nota, ela pretendia pleitear uma vaga em cinema ou publicidade e marketing.
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Documentação
Já em São Paulo, no campus da Universidade Paulista (Unip) em Pinheiros, um dos portões já estava fechado e o outro prestes a fechar. Um minuto antes Jhonatan Fernandes, 20 anos, corria muito para alcançá-lo. Ele não era candidato, mas acelerou o passo para entregar o documento de identidade para sua namorada, que o havia esquecido em casa e aguardava ansiosamente na frente da escola para poder entrar no local da prova.“Ela esqueceu de trazer o RG original. Trouxe uma cópia. Ela mora há uns 20 minutos daqui. Fui correndo, mas consegui”, contou, ainda recuperando o fôlego.
Em Brasília, no campus da Universidade Paulista (Unip) na Asa Sul, o pai de um dos candidatos chegou na hora dos fechamentos dos portões também para entregar o documento de identidade que o filho havia esquecido em casa. O estudante já estava dentro do local da prova, mas, no primeiro instante, ele não foi autorizado a receber o documento do pai.
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Outros pais que ainda estavam no local começaram a gritar pedindo que o pai pudesse entregar. Depois de receber a autorização, a coordenadora do local de provas do Enem pegou o documento no portão e entregou ao jovem de 15 anos. O pai saiu aliviado.
*Com informações da Agência Brasil