MEC repassa R$ 18,5 milhões para custeio de bolsas de estudo

Maior parte do recurso é destinada a programa social cujo objetivo é garantir permanência de alunos em situação de vulnerabilidade socioeconômica

De acordo com o MEC, maior parte do valor é destinado aos alunos participantes do Bolsa Permanência
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De acordo com o MEC, maior parte do valor é destinado aos alunos participantes do Bolsa Permanência

O MEC (Ministério da Educação) anunciou nesta semana o repasse de R$ 18,5 milhões para diversos programas destinados ao custeio do ensino superior no País. A maior parte dos recursos – R$ 10,05 milhões – foi enviada a 18,3 mil participantes do Programa Bolsa Permanência.

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A bolsa é um auxílio financeiro de cunho social oferecido pelo MEC e tem como objetivo viabilizar a permanência dos universitários em situação de vulnerabilidade socioeconômica nas instituições federais.

Também foram garantidos R$ 3,01 milhões para pagamento de 7,5 mil bolsistas do ProUni (Programa Universidade para Todos). Recebem o benefício os estudantes com bolsa integral em utilização que estejam matriculados em cursos presenciais com, no mínimo, seis semestres de duração, cuja carga horária média de aulas seja igual ou superior a seis horas diárias.

Foram destinados ainda R$ 5,44 milhões para 10,4 mil bolsistas do PET (Programa de Educação Tutorial), incluindo estudantes e tutores. Por meio do programa, são desenvolvidas atividades acadêmicas em grupos de aprendizagem tutorial, de forma coletiva e interdisciplinar. Entre os objetivos da ação estão a elevação da qualidade da formação acadêmica dos alunos de graduação, bem como a formulação de novas estratégias de desenvolvimento e modernização desta etapa da educação no país.

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Os recursos foram enviados ao FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), órgão vinculado ao Ministério da Educação que realiza os pagamentos aos beneficiários dos programas.

ProUni

Terminam nesta sexta-feira (9) as inscrições para o ProUni. O programa vai oferecer um total de 147.492 bolsas em 1.076 instituições privadas de educação superior, sendo 67.603 são integrais e 79.889, parciais.

Podem concorrer às bolsas os brasileiros que tenham feito o Enem 2016, obtido mínimo de 450 pontos na média de notas do exame e não tenham zerado a redação. Os candidatos que pleitearem bolsas integrais devem ter renda familiar bruta mensal per capita de, no máximo, um salário mínimo e meio. No caso da bolsa parcial, a renda familiar não pode ser maior que três salários mínimos.

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Segundo o MEC, a oferta total de vagas nesta edição do ProUni representa um aumento de 17% em relação ao mesmo período do ano passado. O estado de São Paulo lidera no número de bolsas ofertadas (35.047), seguido de Minas Gerais (16.610) e Paraná (11.590). A maior quantidade de bolsas oferecidas está concentrada nos cursos de engenharia (16.314), administração (14.273), pedagogia (10.191) e direito (8.606). Para medicina, há 658 vagas disponíveis.