O presidente da República Michel Temer parabenizou o Congresso Nacional pela aprovação da medida provisória que trata da reforma do ensino médio, na noite desta quarta-feira (8). Por meio de nota, Temer afirmou que as alterações na grade curricular serão "instrumento fundamental para a melhoria do ensino" brasileiro.
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De acordo com o presidente, o novo modelo de ensino médio possibilitará aos jovens adaptações de acordo com suas necessidades sociais, aproximando "a escola do setor produtivo" tendo como base as novas demandas profissionais do mercado de trabalho.
O texto, que foi aprovado no Senado por 43 votos favoráveis e 13 contrários, seguirá agora para sanção presidencial. A MP não sofreu alterações em relação ao texto final da Câmara dos Deputados.
"A aprovação da reforma do ensino médio conclui com êxito um longo ciclo de debates iniciado há muito tempo na área da educação. As soluções eram amplamente conhecidas não só por especialistas, mas também pela classe política e pela sociedade em geral. Faltava vontade política para chegar a um resultado com a urgência exigida pelo assunto", afirmou.
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O que muda?
Entre as principais mudanças estão a ampliação de 50% para 60% a composição do currículo da etapa de ensino preenchido pela Base Nacional Comum. Os 40% restantes serão destinados aos chamados itinerários formativos, em que o estudante poderá escolher entre cinco áreas de estudo: linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas e formação técnica e profissional. O projeto prevê que os alunos poderão escolher a área na qual vão se aprofundar já no início do ensino médio.
De acordo com o presidente, o novo modelo reforçou o ensino de disciplinas "imprescindíveis" como português, matemática e inglês. Durante o comunicado, Michel Temer elogiou os trabalhos do ministro da Educação, Mendonça Filho, e disse que a reforma do ensino médio é um passo "decisivo" para a modernização do país por meio das "reformas que o Brasil tanto necessita".
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"No novo modelo o jovem passará mais tempo na escola: a jornada escolar do ensino médio será progressivamente ampliada para 1.400 horas, como dispõe o Plano Nacional de Educação (PNE). O novo sistema deverá contribuir ainda para, em poucos anos, colocar o Brasil em melhores posições em exames internacionais de avaliação de desempenho escolar, como o PISA, em benefício, portanto, dos estudantes brasileiros e de nossa sociedade", escreveu ainda.
* Com informações da Agência Brasil.