Palco no Vale do Anhangabaú, no Centro de São Paulo, reunia multidão atenta na noite de sábado
Verdade que o Centro de São Paulo, pouco depois das 23h deste sábado (05), registrava um pico de frequentadores – nos arredores do Theatro Municipal, no Viaduto do Chá, no Bulevar São João, tudo havia se transformado num formigueiro humano.
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Mesmo assim, a poucos metros de onde estava o piano de Taubkin, Luciana Alves e Diogo Poças homenageavam Elis Regina executando na íntegra o disco "Elis e Tom" (1974). "Águas de Março" ressoava nas caixas, mas o público permanecia inabalável vendo a performance de Morena Nascimento.
Numerosa, a plateia acompanhava a simbose entre som e movimento atenta. As duas centenas de cadeiras em frente ao palco estavam tomadas, mas os curiosos se dividiam ao lado, mais ao fundo, onde havia um telão e outras caixas de som (ao contrário do palco de humoristas ), e também deitados no gramado do Vale do Anhangabaú.
Se continuar assim, a aposta de reservar para a música clássica um espaço nobre vai se provar acertada. A programação para o restante da Virada promete: há ainda, entre outras, as apresentações da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), da Orquestra Experimental de Repertório e do Piano Quartet, quarteto de musicistas da Holanda.