Quando o governo acha que cria dinheiro, dá no que deu, empresas fechando em série
Reprodução/TV Globo
Quando o governo acha que cria dinheiro, dá no que deu, empresas fechando em série

 Impressionante como o governo que pretendia tirar o país da miséria conseguiu cumprir sua meta num primeiro momento, ao fazer com que as classes mais humildes tivessem seu momento de pertencimento. Ao fim, foi o que se viu: todo mundo nivelado por baixo, como acontece hoje, quando os sintomas de decadência econômica (e moral) estão por toda parte.

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Curioso como os governos “do povo” resolveram diminuir os negócios com os Estados Unidos, “país imperialista”, e cerrar fileiras com as chamadas “ditaduras socialistas”, com quem teriam laços ideológicos.

Esqueceram de que não há socialismo entre países, e quando se resolve fazer uma refinaria com a Venezuela do presidente Chávez, ou do atual Maduro, sabe-se de antemão que nessa pseudossimbiose socialista a conta vai sobrar para o Brasil e o BNDES. Riscos também vindos de quem mais se aproxime, com muita ideologia e pouco dinheiro.

Governos populistas têm uma trajetória sempre igual mundo afora. Num primeiro momento, saem recursos a fundo perdido para a população e empresas escolhidas, até descobrir que governo não gera dinheiro, e sim a iniciativa privada, capaz de criar riqueza- e pagar os respectivos impostos com os resultados conquistados.

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Quando o governo acha que cria dinheiro, dá no que deu, empresas fechando em série. Cada porta fechada corresponde a um negócio quebrado, e respectivos empregos perdidos.

Incrível é que ainda exista congestionamento de trânsito em São Paulo, mesmo havendo bem menos postos de trabalho para onde se dirigir. No Rio, até o número de carros começa a ceder. Segundo Fernanda Torres, na ‘Folha de S. Paulo’ de 30/6: “Moro em frente à Lagoa Rodrigo de Freitas, no caminho do Túnel Rebouças… aprendi, com a vida, a lidar com o eterno engarrafamento… de janeiro para cá, os congestionamentos desapareceram como que por milagre… era a crise e a depressão na cidade. Os restaurantes estão vazios, os teatros fecharam, as lojas se foram e os hotéis olímpicos acabaram às moscas”.

Mais significativo do que isso, só minha experiência recente em Paraty, quando passei por um restaurante grande, em horário nobre, com as mesas totalmente vazias, e o cantor interpretando com alma e bom som um sucesso de Djavan, para deleite apenas dos garçons. Patético.

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