Luiz André Ferreira

Ausência de Lula frusta comunidade internacional

O interesse pelo Brasil, que já era grande, aumentou após os atentados antidemocráticos

Mesmo diante do interesse internacional pela posse de Lula da Silva, aguçado após os atos terroristas em Brasília – com ampla solidariedade da comunidade internacional, o presidente do Brasil frustra demais chefes de estado e representantes pela ausência no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suiça. 

O evento, aberto nesta segunda feita, prossegue até o fim da semana. A situação do Brasil é um excelente exemplo ilustrativo do tema desta edição do evento: “Cooperação em um mundo fragmentado”.

Ministros representam o Brasil
O país está sendo representado pelos ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Meio Ambiente, Marina Silva. Muito respeitada internacionalmente, essa histórica ambientalista brasileira foi escalada para o painel de abertura com a temática "Em Harmonia com a Natureza".

O discurso marinista destaca que o Brasil transita do caos deixado por Jair Bolsonaro para um novo ciclo de prosperidade com foco na democracia, combate às desigualdades, respeito à diversidade e a sustentabilidade.

Missão do Brasil
A missão da dupla verde e amarelo é reposicionar a imagem do país no cenário internacional, além de mostrar que os atentados foram fatos isolados com punições sendo aplicadas e que já "virou história", assim como as ações "desastrosas" tomadas durante o Governo Bolsonaro. A proposta agora é focar no futuro com a meta de construir um equilíbrio entre as agendas econômica e ambiental.

Embora a gestão Lula já trate os atentados em Brasília como passado, a agenda internacional do presidente só deve ser retomada no fim do mês com viagens oficiais a Argentina, em fevereiro em encontro com Joe Biden no Estados Unidos e com autoridades portuguesas em Abril.