RS: Pimenta ganha força para eleição de 2026, mas não é a governador

Edegar Pretto segue como nome forte e deve ser o representante petista no estado gaúcho

Foto: Reprodução
Paulo Pimenta será representante do governo federal no RS


A nomeação de Paulo Pimenta (PT-RS) como ministro extraordinário de Apoio do governo federal no Rio Grande do Sul tem gerado discussões. A escolha dele para esse cargo estratégico desperta reações diversas entre oposição e situação, destacando-se o contexto eleitoral e a reconstrução do estado como pontos centrais de debate.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tomou essa decisão, levando em consideração o papel que o Rio Grande do Sul desempenha na política nacional e a necessidade de uma representação forte do PT no estado.

No entanto, essa escolha não foi unânime e gerou incômodo entre opositores, especialmente no grupo liderado por Eduardo Leite (PSDB-RS), segundo apurou a reportagem.

O entendimento predominante na oposição é que o governo federal deveria ter indicado uma pessoa técnica e neutra para o cargo, visando evitar conflitos e polarizações desnecessárias em debates importantes para a reconstrução do estado.

Por outro lado, o grupo de situação do governo federal apoia a escolha de Pimenta, argumentando que o cargo requer alguém com conhecimento e experiência política no Rio Grande do Sul, características que o ex-ministro da Secom possui.

Para os aliados de Lula, Pimenta desempenhará um papel de articulador, mas as decisões sobre como os recursos serão aplicados caberão aos prefeitos e ao governador. O trabalho de Paulo será coordenado pelos conselhos e diretrizes estabelecidos pelo presidente e pelos ministros envolvidos na área.

Embora haja especulações sobre Pimenta ser um nome cogitado para concorrer ao governo do RS nas eleições de 2026, aliados de Lula enfatizam que, por enquanto, o foco está nas eleições municipais de 2024.

Edegar Pretto, com seu desempenho expressivo em 2022, é visto como o favorito para representar o PT no estado na próxima eleição estadual.

A estratégia do PT, segundo análises internas, é que Pimenta possa ser indicado para concorrer ao Senado, enquanto Pretto teria outra chance de disputar o governo gaúcho. Essa discussão, entretanto, está prevista para acontecer após as eleições municipais.

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