Aprovação de Lula caiu por culpa das pautas de costume, avalia governo

Governo vai trabalhar para mudar o foco do debate nacional

Foto: Reprodução
Presidente Lula


A equipe de comunicação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está demonstrando preocupação com a recente diminuição da popularidade da gestão petista.

De acordo com dados do Power Data divulgados recentemente, a aprovação de Lula caiu para 48%, enquanto a reprovação subiu para 45%, o que indica um cenário de empate técnico. Esses números representam uma queda em relação aos dados de junho, quando a aprovação estava em 51% e a reprovação em 43%.

Diante dessa situação, profissionais da comunicação do governo se reuniram para analisar as causas desse declínio na popularidade e elaborar estratégias para reverter essa tendência. Em uma primeira análise, identificaram que um dos principais motivos para a diminuição da aprovação está relacionado à dificuldade do governo em abordar e debater pautas relacionadas a questões de costumes.

As pautas de costumes, que envolvem temas como a regulamentação da maconha votada no Supremo Tribunal Federal, a discussão sobre a legalização do aborto e o debate no Congresso Nacional sobre o casamento homoafetivo, voltaram a ganhar destaque no debate nacional. Isso proporcionou um espaço de atuação para a extrema-direita, que passou a disseminar conteúdos nas redes sociais relacionados a essas questões.

Embora o presidente Lula não tenha envolvimento direto com esses debates, a oposição conseguiu associá-lo à aprovação dessas pautas, gerando uma imagem negativa para o governo.


Diante desse cenário, a estratégia da equipe de comunicação do governo é direcionar o foco da sociedade para questões econômicas, destacando o sucesso do programa "Desenrola" e a baixa taxa de desemprego.

O objetivo é reverter a tendência de queda na popularidade do governo Lula, desviando o foco das pautas de costumes para os aspectos econômicos positivos.

Até o momento, o governo federal não se manifestou publicamente sobre essa preocupação e estratégia de comunicação. Caso respondam aos nossos questionamentos, a matéria será atualizada.