Ciro Nogueira, senador e ex-ministro da Casa Civil
Valter Campanato/Agência Brasil
Ciro Nogueira, senador e ex-ministro da Casa Civil

O senador Ciro Nogueira (Progressistas-PI) negou nesta quinta-feira (17) a filiação do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ao Progressistas e reforçou seu apoio ao nome de Tarcísio para a disputa ao Planalto em 2026. As declarações foram dadas em um evento da executiva estadual da legenda em São Paulo.

Ciro afirmou que a filiação do secretário da Casa Civil, Arthur Lima, já era uma sinalização de Tarcísio ao partido. Lima é visto como braço-direito do governador paulista e assinou sua entrada na legenda após meses de negociação que teve o próprio chefe do Bandeirantes como protagonista.

“O Tarcísio não tem que vir para o PP. O gesto que ele fez com a filiação do Arthur faz não precisar”, declarou o presidente do Progressistas.

O nome de Tarcísio de Freitas ganhou força na legenda após as insatisfações do governador paulista com o Republicanos. O partido deve compor a base do governo Lula e Tarcísio foi enfático ao se colocar contrário a entrada ao Planalto.

Embora aliados neguem que Tarcísio deixará seu partido, a direção do Progressistas ainda sonha com a filiação do governador. Uma fonte disse à coluna que “é questão de tempo” para que Freitas se alinhe a legenda.

Em conversa com jornalistas, Ciro Nogueira reafirmou que não há negociações com Tarcísio de Freitas. Ele ainda manteve seu apoio ao governador paulista e disse vê-lo como potencial candidato à presidência da República nas próximas eleições.  

“Vamos estar com o Tarcísio se ele foi candidato a presidência, a governador. Se eu fosse apostar, o Brasil irá exigir que ele seja o candidato ao Planalto daqui três anos. É o melhor quadro”, afirmou.

Nogueira ainda colocou a senadora Tereza Cristina (Progressistas-MS) e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), como postulantes ao Planalto em 2026. Entretanto, ele minimizou a decisão e disse que a escolha ficará a cargo do eleitorado.

“Ela é nosso nome colocado. Eu acho difícil sairmos da direita sem termos Tereza, Tarcísio e Zema. Quem vai decidir isso é a população”.  

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