Lula segue cauteloso sobre reforma ministerial

Presidente Lula segue negociando com Centrão

Foto: Canal Gov - 25/07/2023
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no programa Conversa com o Presidente


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está em meio a negociações para realizar uma reforma ministerial, mas adota uma postura cautelosa na tomada de decisões. O petista busca acomodar o PP e o Republicanos no governo, mas não está disposto a ceder qualquer pasta para os partidos aliados.

As pastas em disputa são de grande importância para as legendas envolvidas. O PP e o Republicanos têm interesse nos ministérios de Portos e Aeroportos, que atualmente é administrado por Márcio França (PSB-SP), e Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, sob responsabilidade de Geraldo Alckmin (PSB-SP).

Inicialmente, as agremiações queriam cuidar do Desenvolvimento Social e da Saúde, mas Lula já deixou claro que não mexerá nessas duas áreas, o que limita as opções disponíveis para acomodar o Centrão.

Uma das alternativas analisadas pelo presidente é a criação de novos ministérios. Essa hipótese foi revelada por Daniela Lima, jornalista e apresentadora da GloboNews. O PP e o Republicanos não são contrários à ideia, desde que sejam pastas com relevância política e poder de influência.

No entanto, a decisão final será tomada com calma e cautela por Lula. O presidente não quer retirar Geraldo Alckmin do cargo atual, pois considera que isso seria um desprestígio ao vice-presidente. Portanto, a busca por uma solução que agrade a todos os envolvidos continua em andamento.


A reforma ministerial é um processo delicado e crucial para a consolidação da base aliada do governo. Lula está ciente da importância dessas negociações e busca encontrar o melhor equilíbrio para garantir a governabilidade e a estabilidade política do Palácio do Planalto.

Recentemente, o presidente da República retirou Daniela Carneiro do Ministério do Turismo após reivindicação do União Brasil. No lugar da deputada federal, o partido indicou Celso Sabino para cuidar do setor, pedido que acabou sendo atendido pelo governo federal.