Simone Tebet pede união do centro democrático para próximas eleições

Simone Tebet quer isolar a extrema-direita

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Ministra Simone Tebet


A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, concedeu uma entrevista à jornalista Míriam Leitão, da GloboNews, na qual expressou suas expectativas para as próximas eleições municipais em 2024 e as eleições gerais em 2026. Tebet fez um apelo ao centro democrático para que se mantenha atento e unido, evitando qualquer tipo de desatenção ou acomodação política.

"Vou tornar público pela primeira vez o que eu já disse e já externei para o presidente do meu partido (MDB), Baleia Rossi, com quem tenho uma grande afinidade e um excelente relacionamento. Nós não podemos dormir no ponto. Em nome do Brasil, da democracia e do povo brasileiro, nós não podemos dormir no ponto", enfatizou a ministra.

Tebet destacou que o governo Lula é formado por uma frente ampla que pode se reunir novamente em 2024. Ela apontou que essa frente, que não se restringe ao Partido dos Trabalhadores (PT), mas inclui diversos outros partidos do centro democrático, deve demonstrar capacidade e generosidade para se unir logo no primeiro turno em cidades consideradas de porte médio, onde não há segundo turno.

A ministra ressaltou a importância de uma abordagem estratégica para enfrentar o desafio representado pela extrema direita em municípios onde é possível vencer a eleição com apenas 25% ou 30% dos votos.


"Quando nós somamos a quantidade de municípios médios no Brasil, eleitoralmente isso é significativo. Nós sabemos que o embate de 2026 começa em 2024. Minha parte, da porta do ministério para fora, onde eu respiro política 24 horas, estarei nos finais de semana, já a partir bem do início do ano que vem, defendendo as nossas ideias do meu partido e dessa frente ampla que acho fundamental sejam construídas a partir de agora", concluiu Tebet.

A ministra enfatizou a importância de antecipar a construção de alianças políticas e discutir estratégias para fortalecer a frente democrática, a fim de garantir a preservação dos valores democráticos e o interesse do povo brasileiro. Sua convocação à união e atenção para o futuro político do país ecoa a necessidade de enfrentar os desafios eleitorais com uma postura colaborativa e voltada para o bem-estar da nação.