Alerj e o foco na pandemia

Sessão desta quarta-feira será aberta com a votação de um projeto de lei que autoriza o estado a comprar vacinas contra a Covid-19 que tenham eficácia comprovada e aprovação da Anvisa

Foto: Paulo Carneiro/Parceiro/Agência O Dia
André Ceciliano foi reeleito presidente da Alerj

Os deputados estaduais voltaram ontem (2) aos trabalhos na Alerj e o enfrentamento da pandemia da covid-19 marca os primeiros dias. A sessão de hoje (3), a primeira de 2021, será aberta com a votação de um projeto de lei, de autoria do deputado Flávio Serafini (PSOL), que autoriza o estado a comprar vacinas contra a covid-19, que tenham eficácia comprovada e aprovação da Anvisa, além daquelas fornecidas pelo Programa Nacional de Imunizações.

Outro projeto na pauta suspende o prazo de garantia de produtos durante o período da pandemia. "A suspensão do prazo não acarretará em qualquer ônus ao consumidor, sendo vedada a cobrança de multas ou taxas por parte dos fornecedores ou prestadores de serviços", diz o projeto de lei de autoria do então deputado Carlo Caiado (agora vereador - DEM), Luiz Paulo (PSDB) e Vandro Família (Solidariedade). No mesmo dia, a Alerj vota também o projeto que obriga a utilização de máscaras durante as provas dos concursos públicos realizados no período da pandemia, de autoria do deputado Rosenverg Reis (MDB), bem como projeto do deputado Capitão Paulo Teixeira (Republicanos) que autoriza o Governo a contratar dentistas para atuar no combate ao coronavírus.

APOIO DOS SINDICATOS

Pela primeira vez, os sindicatos dos servidores da Alerj enviaram carta em apoio ao deputado André Ceciliano, reeleito presidente da Assembleia. "Mesmo com as restrições impostas pela pandemia da Covid-19 que impediu a normalidade presencial, coube à V. Excelência conduzir os trabalhos com brilhantismo, permitindo também que o Quadro de Servidores obtivesse conquistas e evolução nas carreiras", diz mensagem do Sinseal.

Contra o rock da pandemia

A vereadora Teresa Bergher parabenizou o prefeito Eduardo Paes por ter cancelado o carnaval em meio à pandemia. Mas fez uma ressalva: falta agora cancelar o Rock in Rio. “Com essa lentidão do governo federal em disponibilizar as vacinas, nem o mais otimista pode achar que até setembro estaremos imunes. Faço um apelo ao bom senso do prefeito, para que o rio não tenha o rock da pandemia”, diz Teresa.

Além da greve

Os professores do Rio estão em greve e lutando para que a categoria seja incluída nos grupos prioritários de vacinação. Mesmo que não consigam ver atendidas suas reivindicações, por pertencerem ao grupo de risco, quase 10% dos professores da rede municipal do Rio não voltarão ao ensino presencial no fim do mês.

Guerra sem fim

O Grande Rio teve um aumento de 149% no número de mortos por tiroteio/disparos de armas de fogo em janeiro em relação ao mês anterior. Já o número de feridos cresceu 83%. Os dados são da plataforma Fogo Cruzado. Ao todo, 206 pessoas foram baleadas na região metropolitana: 107 morreram e 99 ficaram feridas.

De olho nos Estados Unidos

O que temos a aprender com a reação da democracia nos Estados Unidios? O tema será debatido hoje (3) no Facebook pelos deputados Alessandro Molon (PSB), Marcelo Freixo (PSOL) e Waldeck Carneiro (PT); o ex-governador e ex-ministro da justiça, Tarso Genro; e os professores Tatiana Roque (UFRJ) e José Maurício Domingues (UERJ). Antes, a palestra de Maurício Moura, CEO & fundador da IDEIA, empresa americana de consultoria em opinião pública.