Cerco de Moraes freia financiamento para o APB
Buscas e apreensões da PF cercam empresários que bancam formação de partido
Por Coluna Esplanada | Por Leandro Mazzini |
Foi cirúrgico – e também polêmico – o cerco oficial do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, nos mandados de busca e apreensão nas residências e empresas dos empresários financiadores de projetos bolsonaristas.
Moraes estancou o financiamento da criação do Aliança pelo Brasil (APB), o partido pelo qual o presidente Jair Bolsonaro pode tentar se reeleger em 2022. Luciano Hang, da Havan, e o advogado Luis Felipe Belomonte, dois dos principais alvos da Polícia Federal nas últimas operações, são os principais apoiadores em estrutura e financiamento para a concretização do novo partido. O APB está cambaleando.
Em contato com a Coluna há semanas, Belmonte adiantara que já dera sua cota de contribuição para o APB no apoio à coleta nacional de assinaturas.
Belmonte tateia a política de forma que conota a aliados estar se afastando há meses do projeto do APB, para outro voo solo. Mas continuará aliado de Bolsonaro.