Partidos políticos não têm planos para candidaturas femininas

Nova regra do TSE obriga o uso de 30% do fundo eleitoral para mulheres

Urna Eletrônica
Foto: Agência Brasil
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É o maior desafio político-partidário do ano que se inicia: Os partidos não têm planos para candidaturas femininas e para atender a cota de 30% do fundo eleitoral destinado às campanhas femininas, regra do Tribunal Superior Eleitoral.

As legendas não têm, aliás, mulheres dispostas a se candidatar. É um problema nacional. Com o inquérito policial sobre as candidatas ‘laranjas’ do PSL, que já rendeu indiciamento do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro (ex-coordenador do partido em Minas) e do presidente da legenda, Luciano Bivar, os partidos correm contra o tempo para atender a exigência e evitar problemas na prestação de contas.

Em outubro, o DEM lançou ofensiva nacional, nos diretórios, para angariar filiadas. Outras legendas, bem atrasadas, estudam planos para filiações. Segundo dados nas mãos dos ministros do TSE, o Brasil tem hoje 1.291 dos mais de 5 mil municípios sem uma vereadora eleita. E em outras 1.963 cidades, só há uma mulher na Câmara.