A despeito do afastamento da promotora Carmen Eliza Bastos de Carvalho, que atuava na investigação do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, ela pode ser punida pelo Conselho Nacional do Ministério Público por ter feito campanha em favor do então candidato a presidente Jair Bolsonaro durante as eleições de 2018, flagrada vestindo uma camisa com slogan.
O Artigo 128 da Constituição proíbe os membros do MP de exercer atividade político-partidária. Em agosto, o procurador da Bahia Rômulo de Andrade Moreira foi suspenso por “ofensas políticas” publicadas na internet.
Outro promotor de Justiça do MP da Paraíba, Marinho Mendes Machado, foi multado ano passado após “exaltar”, em um vídeo gravado, a candidatura de um prefeito.