Nós também votamos na corrupção
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Nós também votamos na corrupção

Porque motivo continuar a ir às urnas em dia de eleições, quando afinal de contas são sempre os mesmos políticos corruptos e de má fama que são eleitos?

Dizemos que "roda o disco e toca o mesmo".

Votar para quem? São sempre os mesmos 'playboys' do partido. Caciquismo, compadrio entre partidos com ideologias totalmente opostas a estabelecer alianças da mais fina hipocrisia.

Será politicamente correto ir às urnas se o orçamento do Estado não for aprovado!

Dar o poder a Paulo Rangel, um deputado com uma carreira política no Parlamento Europeu totalmente falida?

Não serve, Paulo Rangel, para o Parlamento Europeu. Também não serve para guiar os destinos de Portugal e dos portugueses.

Um CDS a sair da cena política em "pezinhos de lã".

Continuo a dizer que o único partido "que dá o corpo às balas" é o 'chega' de André Ventura e no dia das eleições não ir votar.

Prezado leitor, as maçãs podres da corrupção continuam bem aconchegadas dentro da "cesta da política portuguesa".

Sim!

Os eleitores foram 'treinados' a crer que os partidos são todos iguais para perderem a esperança e não votarem, porque isso convém a corrupção.

Ao não votarmos e ao fazermos o uso da abstenção como arma do nosso descontentamento político, estamos a contribuir para a continuidade da corrupção.

Sabia que o Abstencionista oferece 117 deputados aos partidos do regime? Dos 230, 117 dos Abstencionistas, ficam sem partido, e, segundo a, lei são oferecidos aos 3 partidos mais votados.

E o Abstencionista diz que não elege corruptos? Que não alimenta o sistema? Que nada tem a ver com a destruição de Portugal?

Prezado leitor, continue comigo e veja esta pequena mostra de corruptos e da continua corrupção em Portugal.

Pelo menos seis presidentes de Câmara eleitos no domingo estão envolvidos em processos judiciais ou são investigados por acusações de corrupção, negociações imobiliarias duvidosas, entre outros crimes.

Jornal de Notícias

Entre os principais casos judiciais está o "Caso Selminho", que atingiu o reeleito presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira (Independente) - acusado de prevaricação por, segundo o Ministério Público (MP), ter favorecido a imobiliária da família num litígio judicial com a autarquia sobre a propriedade de um terreno.

António Anselmo foi reeleito presidente da Câmara de Borba (Évora) pelo MUB - Movimento Unidos por Borba, cargo que desempenha desde 2013. Ele vai ser julgado por cinco crimes de homicídio no caso do deslizamento na Pedreira, que arrastou a Estrada Municipal 255, em 19 de novembro de 2018, tirando a vida a cinco pessoas: dois operários de uma empresa de extração de mármore na pedreira e três homens que seguiam em dois carros na estrada que colapsou.

O socialista António Beites Soares, reeleito presidente de Penamacor (Castelo Branco), vai ser julgado por "recebimento indevido de vantagem" por uma viagem a Istambul, em 2015, que foi paga por uma empresa que fornece material informático a autarquias.

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José António Jesus, reeleito presidente de Tondela (PSD), será julgado, juntamente com Pedro Adão - vice-presidente da autarquia no mandato que agora termina - pelos crimes de peculato e falsificação de documento alegadamente cometidos entre 2010 e 2017.Os dois autarcas, segundo o MP, terão recebido ajudas de custo por deslocações realizadas em viaturas particulares, quando na realidade teriam usado veículos da autarquia.

Em outubro de 2020, o presidente de Montalegre, Orlando Alves (PS), reeleito no domingo, foi acusado pelo MP de ajustes diretos a empresas de familiares na ordem dos cinco milhões de euros, na sequência de buscas realizadas três meses antes.

A Justiça ainda irá julgar outros processos relacionados com autarquias. Entre eles está a "Operação Éter", que trata sobre a viciação de procedimentos de contratação na Entidade de Turismo do Porto, envolvendo autarcas do Norte do país, e que irá ser julgada pelo tribunal do Porto. Além desta, a "Operação Ajuste Secreto" incide sobre irregularidades cometidas na Câmara de Oliveira de Azeméis e que envolvem ex-autarcas e dirigentes desportivos, nomeadamente o antigo presidente da Câmara e da Federação Portuguesa de Futebol, Hermínio Loureiro.

Do mandato anterior ficou ainda a "Operação Tutti Frutti", uma investigação de alegados favorecimentos de dirigentes políticos a militantes de partidos e que levou a buscas em juntas de freguesia de Lisboa e várias Câmaras Municipais.

A "Operação Teia" levou à demissão do anterior presidente de Santo Tirso (Porto), Joaquim Couto, acusado de influências políticas para alegadamente pressionar autarcas e responsáveis públicos a contratarem cinco empresas da família. No âmbito da oitiva, foi ainda detido o presidente cessante de Barcelos (Braga), Miguel Costa Gomes (PS), que está a terminar o terceiro mandato.

À espera de desfecho também esta a "Operação Triângulo", que em abril levou à detenção da então presidente da Câmara de Vila Real de Santo António (Faro), Conceição Cabrita (PSD), por suspeitas de corrupção devido a um negócio imobiliário em Monte Gordo.

Álvaro Amaro (PSD), que deixou a Câmara da Guarda quando foi eleito para o Parlamento Europeu, aguarda desenvolvimentos de um processo pela adjudicação a uma empresa de construção de contratos de parcerias público-privadas (PPP) para construção de equipamentos, quando era presidente da Câmara de Gouveia. O caso também envolve autarcas de Trancoso, Alcobaça, Sabugal e Gouveia.

O ex-autarca da Guarda também aguarda desenvolvimentos no âmbito da operação "Rota Final", de suspeitas de corrupção, tráfico de influências, prevaricação, abuso de poder e participação economica no negócio. No âmbito de uma "investigação que visa esclarecer os termos em que o Grupo Transdev obteve contratos e compensações financeiras com autarquias das zonas Norte e Centro do país".

Em 20 de setembro, o presidente cessante da Câmara de Vila Verde (Braga), António Vilela (PSD), começou a ser julgado por acusações de corrupção no âmbito de um processo de privatização de uma escola profissional.

Na sequência dos incêndios de 2017 em Pedrógão Grande (Leiria), o presidente da Câmara que agora deixa o mandato, Valdemar Alves (PS), é réu em dois processos: acusado por 11 crimes num processo que investiga o incêndio que matou 66 pessoas e responde outra ação sobre alegadas fraudes em casas reconstruídas com donativos.

E ficamos por aqui, porque a corrupção e o banditismo não ocorrem somente na política. Agora também é o João Rendeiro que foge para fora da Europa, porque outros já fizeram o mesmo.

O Abstencionista não sabe as consequências do que faz.


Agora que você possui este conhecimento, vote e não apoie o saque de Portugal. Escolhe como usar o teu poder e os teus deputados.

Os maus partidos também são eleitos por pessoas que não votam.

É tempo dos portugueses mudarem o design da Assembleia da República.

Eu digo Chega ao Abstencionismo.

Eu digo Chega há corrupção.

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