A Polícia Federal deu um exemplo hoje de que não poupa nem os seus quando o assunto é ilegalidade ou crime. Prendeu dois delegados lotados na Superintendência de São Paulo – um deles preventivamente.

O primeiro, lotado no gabinete do superintendente Disney Rossetti, foi investigado por meses pela Corregedoria. É acusado de participar de esquema de extorsão e concussão, com uso do cargo para extorquir empresários num esquema que chegou a movimentar R$ 5 milhões. 

Outro delegado, licenciado, usou placa institucional no carro particular para assuntos pessoais, e foi pego pela Corregedoria. Este delegado foi flagrado por colegas da SIP – Setor de Inteligência Policial.

Oficialmente, a assessoria da PF em São Paulo confirmou apenas a prisão do delegado por crime de concussão. Os detidos estão nas celas da sede paulista. Os nomes foram preservados porque as investigações continuam sob sigilo. 

Repercussão interna 

A prisão dos delegados surpreendeu colegas do Brasil todo. Ambos são tidos como experientes e benquistos, com altos cargos. O detido por concussão já passara pela Corregedoria.

Segundo a assessoria, a operação Alcmeon cumpriu 4 mandados de prisão preventiva contra pessoas que se passavam por delegados para extorquir. Mas um deles era de verdade.

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