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Reprodução/Senado
Outro sob suspeição é o ministro Gilmar Mendes, conhecido e amigo de Aécio há décadas

Os bastidores das togas dos eminentes ministros sabem que o clima não anda bem na Alta Corte do País. Há uma cobrança velada e discretíssima para que dois ministros tenham a sensatez de se declararem impedidos para votar o pedido de prisão do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG). Mas eles dão de ombros.

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O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes sofre pressão interna e externa para declarar suspeição no julgamento do pedido de prisão do senador afastado Aécio Neves, que deve ocorrer em agosto.

Moraes chegou ao comando do Ministério da Justiça e à cadeira do saudoso Teori Zavascki com apoio delcarado e lobby do senador mineiro. Alexandre de Moraes já foi filiado ao PSDB entre dezembro de 2015 e fevereiro de 2017, e na sua passagem pelo Ministério da Justiça era muito visitado por Aécio.

Outro sob suspeição é o ministro Gilmar Mendes, conhecido e amigo de Aécio há décadas – já foi AGU do Governo de Fernando Henrique – e flagrado em grampo.

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No áudio da Polícia Federal na esteira do processo de delação premiada de Joesley Batista, Aécio aparece propondo a Gilmar tráfico de influência para que o togado peça apoio a senadores pelo projeto de lei de abuso de poder, que tramita no Senado.

Histórico

Antes da bomba judicial contra Aécio, quando da posse de Alexandre de Moraes, o senador mineiro declarou que mais de “30% dos nomeados para o STF, nos últimos 20 anos, tiveram filiação partidária” e que isso não é demérito.

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