As maiores descobertas astronômicas de 2018 O Astronotícias mostra quais foram os trabalhos com maior impacto na comunidade científica neste ano
Por iG São Paulo | - Thiago Signorini Gonçalves | 20/12/2018 09:00
Está chegando a hora… De encontrar a família, comer peru de Natal, e fazer as famigeradas listas de melhores do ano. Aqui apresento as maiores descobertas de 2018 na astronomia.
Para essa lista, ao invés de escolher as notícias mais populares, decidi dar espaço às descobertas de maior impacto entre os próprios cientistas. Os 7 trabalhos abaixo estão entre aqueles que foram mais discutidos por astrofísicos durante o ano de 2018.
Você já conhecia todos eles? Quer saber mais sobre algum específico? Deixe seu comentário ou sua pergunta!
Utilizando um satélite espacial, astrônomos mediram com precisão inédita a cor e posição de mais de um bilhão de objetos no céu. Isso tem um impacto incalculável na nossa capacidade de entender a formação da nossa própria galáxia, a Via Láctea. Foto: ESA/Gaia/DPAC
Um dos grandes mistérios da ciência moderna é a natureza da matéria escura. Algumas estimativas previam que seríamos capazes de detectar a interação da matéria escura com uma tonelada de xenônio, mas nenhum sinal foi observado. Dessa forma, a matéria escura torna-se ainda mais misteriosa. Foto: Roberto Corrieri and Patrick De Perio
Utilizando uma antena de rádio de pouco mais de um metro de tamanho e uma placa metálica de 30 metros, cientistas norte-americanos detectaram os sinais das primeiras estrelas do Universo, apenas 180 milhões de anos após o Big Bang. Foto: Judd Bowman/Arizona State University
Andrey Kravtsov (Universidade de Chicago) e colaboradores mostraram que as grandes concentrações de matéria escura — onde aglomerados de galáxias se formam — são capazes de formar mais estrelas que o esperado. A descoberta nos força a repensar os modelos de formação de galáxias. Foto: ESA/Hubble
Astrônomos encontraram o buraco negro mais antigo do Universo, formado apenas 690 milhões de anos após o Big Bang. Com 800 milhões de vezes a massa do Sol, é um grande desafio entender como algo tão grande se formou tão rápido. Foto: Carnegie Institution for Science
O projeto FIRE consiste em utilizar supercomputadores para criar galáxias através de simulações numéricas. Isso nos permite avaliar a importância de eventos como supernovas e ventos estelares na formação de galáxias, comparando as galáxias reais observadas com aquelas produzidas nas simulações. Foto: Phillip Hopkins
Utilizando a deformação do espaço-tempo causada pelas galáxias e aglomerados de galáxias no universo, astrônomos confirmaram a existência da energia escura (não confundam com a matéria escura!). Embora sejamos capazes de observar a expansão acelerada do Universo, não conhecemos a origem física desta energia. Foto: Detlev van Ravenswaay/Science Photo Library/Latinstock