Pesquisadores refizeram o momento da explosão estelar capaz ser mais brilhante que uma galáxia
A falta de um modelo tridimensional fez com que os estudos na área emperrassem pois os astrofísicos não conseguiam entender a física por trás do fenômeno utilizando modelos em uma ou duas dimensões. No artigo, os pesquisadores escreveram inclusive que “pode até ser o caso de que o impedimento maior para o progresso da teoria das supernovas nas últimas décadas tenha sido não há falta de conhecimento dos detalhes físicos, mas a falta de acesso a computadores capazes de simular com propriedade o fenômeno do colapso [em supernovas] em 3D”.
O trabalho, publicado recentemente na revista Astrophysics Journal, foi feito por supercomputadores de Princeton e do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, também nos Estados Unidos, que demoraram entre uma semana e um mês para fazer as simulações e partiram do pressuposto que a explosão de uma supernova não é bonitinha no formato de uma esfera, mas totalmente assimétrica e afetada pelas instabilidades dentro do seu núcleo como na imagem que ilustra este texto. Um detalhe curioso: os computadores demoraram todo este tempo para simular um fenômeno que ocorre em cerca de um segundo (veja video abaixo com a simulação)
.