Navio grego pode ter causado manchas de óleo no Nordeste; PF cumpre mandados

Dois mandados de busca e apreensão são cumpridos no Rio, mas sede da empresa suspeita de cometer derramamento de óleo de navio fica na Grécia

Foto: Agência Brasil
Manchas de Óleo

A Polícia Federal cumpre na manhã desta sexta-feira (1) dois mandados de busca e apreensão contra representantes e contatos com a empresa grega que pode ter sido responsável pelo derramamento de óleo nas praias do Nordeste brasileiro.

Os mandados são cumpridos no estado do Rio de Janeiro após investigação conjunta da polícia com Marinha, Ibama, Agência Nacional de Petróleo, Ministério Público Federal, universidades Federal da Bahia, de Brasília, Estadual do Ceará e com uma empresa privada de geointeligência. 

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Segundo a PF , as investigações sobre a responsabilidade pelo derramamento do óleo chegaram até um navio grego após uma série de análises com a localização inicial da mancha.

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A embarcação teria atracado na Venezuela em 15 de julho e saído do local três dias depois. A data estimada do derramamento foi entre 28 e 29 de julho, quando a embarcação estava a aproximadamente 700 km da costa brasileira, já em águas internacionais.

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"Polícia Federal no caminho do completo esclarecimento deste terrível crime ambiental", afirmou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro , por meio das redes sociais.

Além das buscas no Brasil, a PF anunciou parceria com com a Interpol para que dados sobre embarcação e tripulação internacionais fossem adquiridos. A operação é batizada de “Mácula”.