Cientistas pretendem ressuscitar mamutes em cinco anos

Professor japonês quer clonar o animal a partir de carcaça preservada em laboratório russo

iG São Paulo |

Getty Images
Mamutes podem deixar de ser apenas retratados por modelos, como o da foto, se o projeto de Akira Iritani der certo
Será que mamutes, extintos há dez mil anos, voltarão a habitar a terra? Akira Iritani, professor emérito da Universidade de Kyoto, aposta que sim.

Segundo reportagem publicada no jornal japonês Yomiuri Shimbun, Iritani e sua equipe pretendem obter material de uma carcaça de mamute preservada em um laboratório na Rússia. A ideia é usar uma técnica bem estabelecida de extrair os núcleos das células congeladas, trocando os núcleos de óvulos de elefantas por núcleos de células de mamutes. O embrião elefante-mamute seria inserido no útero de uma elefanta e, assim, a espécie “ressuscitaria”.

Segundo a reportagem, os pesquisadores começaram o trabalho de clonar mamutes em 1997, mas encontraram dificuldades técnicas para extrair núcleos intactos a partir do espécime congelado e acabaram desistindo da empreitada. O projeto ressurgiu após resultados animadores em 2008 - clonagem de camundongo a partir de células que estavam congeladas há 16 anos. Uma equipe multidisciplinar se formou, com pesquisadores russos, japoneses e norte-americanos engajados em criar o embrião de mamute.

A equipe diz que se tudo correr como planejado, o mamute nascerá em cinco ou seis anos.

    Leia tudo sobre: mamutesclonagem

    Notícias Relacionadas


      Mais destaques

      Destaques da home iG