Um morador de Nova York, nos Estados Unidos, encontrou uma mandíbula completa de mastodonte enterrada no quintal de casa . Mastodontes são “primos distantes” dos elefantes, parecidos com os mamutes.
Mastodonte nem Nova York
A equipe do Museu do Estado de Nova York ficou surpresa com um convite de um morador do Condado de Orange, a cerda de 96 quilômetros da cidade de Nova York. Após notar “dois dentes incomuns escondidos por folhagens” do quintal o homem resolveu contatar os historiadores.
Chegando lá, eles descobriram a arcada inferior completa de um mastodonte, acompanhada de um dedo do pé e de parte de costela. A equipe começou, então, uma escavação.
O proprietário disse, por meio de comunicado de museu: “Quando encontrei os dentes e os examinei em minhas mãos, sabia que eram algo especial e decidi chamar os especialistas. Estou emocionado que nossa propriedade tenha proporcionado uma descoberta tão importante para a comunidade científica.”
A mandíbula e ossos encontrados em Nova York passarão por “análise científica rigorosa, incluindo datação por carbono e reconstrução dietética” e devem ir para exposição do público em 2025.
Mastodontes em Nova York
O estado de Nova York foi uma área popular para manadas de mastodontes. Ao todo, foram encontrados mais de 150 ossos do mamífero, a maioria no Condado de Orange. Mas fazia mais de 11 anos que nada assim era encontrado.
“Esta mandíbula de mastodonte oferece uma oportunidade única para estudar a ecologia desta magnífica espécie, o que aumentará nossa compreensão dos ecossistemas da Era do Gelo desta região”, disse Robert Feranec. Ele é diretor de pesquisa e coleções do Museu de Nova York e faz curadoria de animais da Era do Gelo.
O que são mastodontes?
Mastodontes são “primos distantes” de elefantes modernos. Estima-se que eles viveram na América do Norte entre 3,75 milhões e 11 mil anos atrás.
O mastodonte adulto tinha até 3 metros de altura e pesava 5,4 toneladas. O tamanho é similar ao de elefantes-indianos. A aparência deles é parecia com a dos mamutes.
Os cientistas acreditam que diversos fatores contribuíram para a extinção do animal, como mudança climática, competição por alimentos e caça excessiva por humanos primitivos
Os cientistas acreditam que uma combinação de competição por alimentos, mudanças climáticas e caça excessiva pelos primeiros humanos levou à sua extinção.