Biohack: homem "rejuvenesce" como técnica; entenda o caso

Bryan Johnson gastou cerca de R$ 10 milhões por ano com a técnica

Bryan Johnson e a mudança de sua aparência com o 'biohacking'
Foto: Reprodução/redes sociais
Bryan Johnson e a mudança de sua aparência com o 'biohacking'

Bryan Johnson, 46, é um biohacker que gasta cerca de R$ 10 milhões por ano na tentativa de reverter seu envelhecimento. O homem possui milhares de seguidores nas redes sociais que o seguem desde 2021, quando iniciou o projeto em sua vida.


O que é biohack?

Um biohacker é alguém que faz experimentos consigo mesmo, utilizando técnicas e coletando dados sobre o corpo humano na tentativa de entender o que funciona melhor para si.

No caso de Bryan, os experimentos realizados por ele em si mesmo são com métodos de anti-envelhecimento e longevidada, na tentativa de "reverter" sua idade biológica. 

A vida diária de Bryan

Bryan é vegano e consome todos os dias exatas 1.977 calorias, compostas em refeições principalmente feitas por alimentos integrais e suplementos. Todos os dias ele diz acordar às 4h30. Após isso, se exercita por uma hora e dorme em um quarto completamente vazio.

O homem montou uma equipe com 30 médicos, lidarada por Oliver Zolman, especialista em anti-envelhecimento formado em Cambridge. Seu sangue, coração, fígado, rins, cérebro, vasos sanguíneos e saúde sexual são monitorados diariamente por eles.

O projeto, segundo Bryan, o levou a ter a capacidade pulmonar e aptidão física de um jovem de 18 anos, com o coração de alguém de 37 anos e pele de uma pessoa com 28. "Meu ouvido esquerdo tem 64 anos, minha força do diafragma é de 18 anos", disse em entrevista à BBC britânica.

De acordo com Bryan, sua aparência exterior está tão rejuvenescida quanto seu interior. "Até meu Face ID está confuso. Estou em transição...", escreveu o homem em suas redes sociais. 


O projeto de Bryan vem recebendo críticas de pesquisadores e especialistas da área da saúde. Andrew Steele, cientista da longevidade, afirmou que "a genética desempenha o maior papel na determinação da expectativa de vida de uma pessoa, e que a genética não pode ser alterada". 

Enquanto isso, Moshe Szyf, professor de farmacologia e terapêutica, expressou suas dúvidas sobre a capacidade da ciência de alcançar os resultados que Bryan afirmou ter alcançado.

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