O robô explorador enviado à Lua pela Índia confirmou a presença de oxigênio no polo sul da superfície lunar, de acordo com a agência espacial do país. Entre outras substâncias, também foi identificada a presença de enxofre, cálcio e ferro.
Na última quarta-feira, dia 23, a Índia se tornou o primeiro país a pousar uma espaçonave perto do polo sul lunar, área nunca alcançada antes, e a quarta nação a concretizar um pouso na Lua, atrás dos Estados Unidos, da antiga União Soviética e da China.
"O instrumento de Espectroscopia de Decomposição Induzida por Laser (LIBS) a bordo do rover Chandrayaan-3 fez as primeiras medições 'in-situ' da composição dos elementos da superfície lunar perto do polo sul", afirmou a Organização Indiana de Pesquisa Espacial (ISRO) em comunicado.
"As medições 'in-situ' confirmam inequivocamente a presença de enxofre na região, algo que não era viável com os instrumentos a bordo dos orbitadores", continuou a nota.
A análise da superfície lunar ainda identificou a presença de alumínio, cálcio, ferro, cromo e titânio, conforme a ISRO. Outras avaliações também indicaram outros elementos, como manganês, silício e oxigênio.
O pouso do módulo indiano na última semana foi o primeiro do país em solo lunar após uma tentativa frustrada em 2019. O equipamento foi lançado em 14 de julho e o pouso foi transmitido ao vivo no canal de Youtube da ISRO.
Segundo a ISRO, o módulo Vikram e o pequeno rover Pragyan vão explorar a superfície lunar por cerca de 14 dias. Após esse período, as baterias dos equipamentos devem acabar.