Câmeras flagram meteoros originários da Eta Aquáridas
Observatório astronômico registrou, em média, mais de 100 rastros luminosos por câmera último dia 19 de abril
Meteoros originários da chuva de meteoros Eta Aquáridas, que teve seu pico na madrugada desta sexta-feira (6), foram flagrados cruzando o céu de Taquara, município na Região Metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Os registros foram obtidos pelas câmeras do Observatório Heller & Jung, mantido pelo astrônomo Carlos Fernando Jung.
Nas imagens, segundo Jung, é possível ver uma sobreposição de todos os meteoros que cruzaram o céu da cidade entre quarta (4) e sexta-feira (6), quando a atividade da chuva estava no seu período mais intenso. Entre o último dia 19 de abril e sexta-feira, o observatório registrou, em média, 109 rastros luminosos oriundos da Eta Aquáridas por câmera.
Conforme revelou o iG em reportagem publicada na quinta-feira (5) , a Eta Aquáridas é uma das chuvas de meteoros mais intensas do ano — nas condições ideais, foi possível observar, durante o pico, em média, cerca de 35 meteoros a cada hora, o que é considerado um número alto. Aqueles que perderam a oportunidade de observar o fenômeno poderão fazê-lo até o dia 12 de maio, ainda que com menor visibilidade.
A Eta Aquáridas é uma chuva formada por fragmentos deixados no espaço pelo famoso cometa Halley, descoberto pelo astrônomo britâncio Edmund Halley em 1986. Toda vez que o astro passa perto do Sol — evento que ocorre a cada 75 anos —, pequenas partículas se desprendem do astro e ficam vagando pelo espaço, em órbitas. Eventualmente, essas partículas passam também pela atmosfera terrestre, dando origem, assim, a chuva de meteoros.
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