Pela primeira vez, Nasa testa 'combustível verde' em viagens espaciais

Quase todo o veículo motorizado que chega ao espaço nas últimas décadas, usa um combustível à base de hidrazina, que é eficiente, mas muito tóxica

Foto: Nasa
Satélite da GPIM: se for considerado bem-sucedido, seu combustível será padrão nas próximas missões da Nasa

O foguete Falcon Heavy da SpaceX, lançado nesta madrugada de Cabo Canaveral, na Flórida, leva a bordo 24 satélites de pesquisa, um dos quais, projetado pela Força Aérea dos Estados Unidos e gerenciado pelo Marshall Space Flight Center da Nasa, tem grande relevância no que se refere a viagens espaciais menos poluentes. Ele é a peça-chave da Green Propellant Infusion Mission (GPIM), ou Missão de Infusão de Propelente Verde.

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Nas últimas décadas, quase todos os veículos motorizados que chegam ao espaço pela Nasa usam um combustível à base de hidrazina. A substância é considerada muito eficiente, mas também altamente tóxica para os seres humanos, e pode causar danos severos ao meio ambiente.

O satélite testado leva, no lugar da hidrazina , nitrato de hidroxilamônio. As vantagens implícitas no novo combustível incluem durações de missão mais longas, manobrabilidade adicional, maior espaço de carga útil e processamento de lançamento simplificado. Dependendo dos resultados obtidos pelo satélite recém-lançado, essa fonte de energia alternativa deverá ser adotada em todas as futuras missões espaciais americanas.

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