Pesquisadores da Universidade de Kent, no Reino Unido, descobriram que dinossauros e pássaros modernos possuem o mesmo DNA. De acordo com o professor Darren Griffin, da Escola de Biociências, os répteis antigos podem ter surgido de formas tão variadas que isso culminou em um grande número de cromossomos. As informações são do Daily Mail .
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Griffin explicou que a diversidade entre os dinossauros foi a responsável pela rápida evolução do grupo e por conseguirem sobreviver a mudanças climáticas há cerca de 180 milhões de anos.
Por meio da análise do ácido desoxirribonucleico de tartarugas e pássaros modernos, os estudiosos conseguiram reunir a história do DNA, há mais de 255 milhões de anos, relevando que o modo como esse material foi organizado nos 'gigantes da Era Jurássica' gerou mesmo que, indiretamente, um "plano para o sucesso evolucionário da espécie".
Segundo os estudiosos, isso ocorreu porque eles teriam cerca de 80 cromossomos no total, como as aves modernas , descendentes dos antigos répteis. Enquanto os humanos têm 23 pares de cromossomos, ou seja, 46.
Dinossauros podem ter potencializado sua própria extinção
Para chegarem ao resultado final, o grupo recriou o código genético desses animais e como a estrutura teria aparecido no microscópio. Assim, os pesquisadores rastrearam como os cromossomos mudaram ao longo do tempo evolutivo.
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A pesquisa, publicada na revista Nature Communications , envolveu a extrapolação da provável estrutura do genoma de um ancestral comum de aves e tartarugas que viveu cerca de 260 milhões de anos atrás.
"Ter muitos cromossomos permitiu que o dinossauro embaralhasse seus genes de forma muito mais eficaz que outros tipos de animais. Por conta desse fator, esse animal conseguiu evoluir mais rapidamente e sobreviver a mudanças na Terra”, expôs Griffin à BBC .
Embora os cientistas tenham previsto matematicamente a estrutura do código genético dos dinossauros, eles são incapazes de recriar completamente o DNA necessário para reproduzir um dos 'répteis gigantes'.
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Uma pesquisa realizada em fevereiro pela Universidade de Reading identificou que o sucesso no processo evolutivo dos dinossauros foi tão significativo que podem ter contribuído para a extinção da própria espécie. A equipe diz que isso se deu pela expansão desenfreada desses répteis, que, no período, estavam sem espaço para procriar. Eles ressaltaram que, ao contrário do que especulam, os animais jurássicos já estavam em declínio antes do asteroide atingir o planeta há 65 milhões de anos.