A Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) revelou a 'vulnerabilidade' em sua rede de observação de asteroides passam "próximos" ao planeta Terra, o que pode permitir que uma rocha espacial fique sem identificação – e consequente análise – pela equipe de astrônomos.
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Durante uma teleconferência com a imprensa nesta quinta-feira (21), o oficial de defesa planetária da Nasa , Lindley Johnson, disse que havia uma chance 'limitada' de localizar asteroides vindos de certa direção no espaço. Segundo ele, é muito fácil rastrear objetos grandes, mas os menores podem aparecer no horizonte pouco antes de 'causar um estrago'.
No início deste mês, por exemplo, uma pequena rocha espacial chamada 2018 LA foi identificada algumas horas antes de explodir sobre a República Botsuana. Felizmente, o asteroide era tão pequeno que causou poucos danos ao irromper no céu.
"O 2018 LA é o terceiro asteroide identificado em um trajeto de grande impacto para a Terra. Ele também marca a segunda vez que um evento como esse foi descoberto tão ‘em cima da hora’”, conforme pontuou o gerente do Centro de Estudos de Objetos Terrestres da agência, Paul Chodas.
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Nasa quer reforçar sistema de controle e identificação de asteroides
Durante a coletiva, a agência afirmou que fará ajustes para melhorar o programa "Estratégia e Plano de Ação Nacional de Preparação de Objetos Terrestres", que tem como objetivo definir medidas de identificação e deflexão de asteroides no espaço.
Johnson ressaltou que, atualmente, a equipe tem investido em equipamentos tecnológicos potentes, como os telescópios. Porém, pontuou que, como são usados para observar o céu durante a noite, não garantem um monitoramento completo, já que as rochas podem se aproximar de um “lado diurno”, o qual os cientistas têm dificuldades em registrar.
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"Se a rocha espacial entrar no Sistema Solar e se aproximar do planeta Terra durante a noite, vai ser fácil localizá-la e impedi-la de cair em nosso planeta. Entretanto, se isso ocorrer pela manhã, nossas chances de identificação diminuem muito. O mesmo acontece com o tamanho dos asteroides, uma que, quanto menor ele for mais próximo da Terra terá de chegar para que o detectemos. Assim, estamos estudando ajustes para aumentar a eficácia do sistema”, concluiu o oficial de defesa planetária da Nasa .